As Cidades que se Movem: o Corpo como Metáfora e Novas Práticas sobre o Espaço da Arte
DOI:
https://doi.org/10.22409/gambiarra.0505.9-14Palavras-chave:
cidade, espaço, museu, corpo, afetoResumo
O presente artigo propõe, a partir das considerações de Michel de Certeau,relacionar o corpo com a cidade tomando-a como metáfora do espaço da arte. A partir do conceito de museu, buscamos uma aproximação com o próprio existir do espaço urbano, pensando o caminhante da cidade e o visitante do museu como produtores de significações, criadores de parâmetros para o existir dos lugares, dos objetos e de si mesmo. A partir da observação das práticas de nomadismo, deslocar os limites da cidade para o espaço do corpo e das relações de afeto e apropriação, e finalmente refletir como a conexão de múltiplas vozes junto aos espaços públicos e bens culturais pode articular novos paradigmas de produção da arte e questionar as tradicionais definições de realidade e espaço.
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Referências
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