Aliments geographicity in Brejo Grande’s, SE, traditional fisher communities

Authors

  • Heberty Ruan da Conceição Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Sônia Mendonça Menezes Universidade Federal de Sergipe

Keywords:

Existential relations, Traditional people, Alimentary Culture

Abstract

In traditional fisher communities, the relations developed
between subjects and their environments enable the constitution of alimentary habits attached to the geography of that
place. This essay aims to reflect on the aliments geographicity in the traditional territories of fishers at Brejo Grande, Sergipe. Our
theoretical reflections are based on cultural geography. The methodological proceedings followed qualitative research
presupposes subsided on field research with semi-structured
interviews and photographic registers. Results of this investigation showed that flavor and alimentary habit constitution are
related to productive practices developed on the articulation of land, mangroves, restinga, rivers and seas. Existing flavors in
the communities conform place geographicity founded in
the interweaving of conviviality between the subjects
through their connections with the natural space that is its locus of necessary elements for daily alimentation and for the social reproduction of familiar groups.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALMEIDA, Maria Geralda de. Para além das crenças sobre alimentos, comidas e sabores da natureza. Mercator, v. 16, p. 1-13, 2017.

ALVES, Neise Mare S. Análise geoambiental e socioeconômica dos municípios costeiros do litoral norte do estado de Sergipe: diagnóstico como subsídio ao ordenamento e gestão do território. 2010. 348f. Tese (Doutorado em Geografia) Núcleo de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Sergipe, 2010.

BRASIL. Decreto nº6.040, de 07 de fevereiro de 2007. Brasília/DF, fev. 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040. Acesso em: 01 mar. 2019.

CARDOSO, Eduardo Schiavone. Da apropriação da natureza à construção de territórios pesqueiros. GEOUSP Espaço e Tempo, n. 14, p. 119-125, 2003.

CLAVAL, Paul. A geografia Cultural. 4 ed. Trad. Luís Fugazzola Pimenta; Margareth de Castro Afeche Pimenta. Florianópolis: EdUFSC, 2014.

CRUZ, Valter Carmo. Itinerários teóricos sobre a relação entre território e identidade. In: Bezerra, Amélia C. A.; GONÇALVES, Cláudio U.; NASCIMENTO, Flávio R. do; ARRAIS, Tadeu A. (Org.). Itinerários Geográficos. Niterói: EdUFF, 2007. p. 13-35.

DAMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

DARDEL. Eric. O Homem e a Terra: natureza da realidade Geográfica. Trad. Werther Holzer. São Paulo: Perspectiva, 2011.

DIEGUES; Antônio Carlos; ARRUDA; Rinaldo S. V. (Org.). Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; São Paulo: USP, 2001.

MENEZES, Sônia de S. M. A força dos laços de proximidade na tradição e inovação no/ do território sergipano das fabriquetas de queijo. 2009. 359f. Tese (Doutorado em Geografia) Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2009.

MENEZES, Sônia de S. M. Comida de ontem, comida de hoje: o que mudou na alimentação das comunidades tradicionais sertanejas. OLAM – Ciência & Tecnologia, ano XIII, v. 1, n. 2, p. 31-58, julho/dezembro 2013.

MENEZES, Sônia de S. M; CRUZ, Fabiana T. Alimentos tradicionais como manifestação cultural na contemporaneidade. In: MENEZES, S. S. M; CRUZ, F. T. Estreitando o diálogo entre alimentos, tradição, cultura e consumo. São Cristóvão: EdUFS, 2017.

MONTANARI, Massimo. Comida como Cultura. São Paulo: Senac, 2008.

NOGUEIRA, Amélia Regina Batista. Uma interpretação fenomenológica na geografia. Anais... X Encontro de Geógrafos da América Latina. Universidade de São Paulo. 2005. p. 10243-10262.

PNUD, Brasil. Ranking IDHM Municípios 2010. Disponível em: http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html. Acesso em: julho de 2019.

PONS, Sílvia Carrasco i. Pontos de Partida Teórico-metodológicos para o Estudo Sociocultural da Alimentação em um Contexto de Transformação. In: CANESQUI, Ana Maria; GARCIA, Rosa Wanda Diez (Org.) Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005. p. 101-126.

RAMALHO. Cristiano Wellington. Embarcadiços do encantamento: trabalho sinônimo de arte, estética e liberdade na pesca marítima. São Cristóvão: EdUFS; Campinas: Ceres/UNICAMP, 2017.

SANTOS, Eline Almeida. Mulheres pescadoras – mulheres mangabeiras: o desvelar das territorialidades das extrativistas em Indiaroba/SE. 2018. 281 f. Tese (Doutorado em Geografia) Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Sergipe, 2018.

SEMARH, Sergipe. Atlas Digital Sobre Recursos Hídricos de Sergipe. 2016. Disponível em: https://infosaofrancisco.canoadetolda.org.br/datasets/atlas-digital-sobre-recursos-hidricos-de-sergipe/, Acesso em: julho de 2019.

STEYAERT, Marc. Prefácio. In: VANNUCCI, Marta. Os Manguezais e Nós. Trad. Denise Navas-Pereira. São Paulo: EdUSP, 2002. p. 20-21.

TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Trad. Lívia de Oliveira. São Paulo: DIFEL, 1980.

TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Trad. Lívia de Oliveira. São Paulo: Difel, 2013.

VANNUCCI, Marta. Os Manguezais e Nós. Trad. Denise Navas-Pereira. São Paulo: EdUSP, 2002.

WOORTMANN, Ellen. A Comida como linguagem. Habitus, v. 11, n. 1, p. 5-17, jan./jun.2013.

Published

2021-01-31

How to Cite

Silva, H. R. da C., & Menezes, S. M. (2021). Aliments geographicity in Brejo Grande’s, SE, traditional fisher communities. Geograficidade, 11(1), 19-35. Retrieved from https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/28934