University to come
The humanities today
Keywords:
University. Stimmung. Bliss. HumanitiesAbstract
The university to come is directly related to the possibility of creating affective atmospheres (Stimmungen) suitable for an almost unnatural activity: openness and exposure to difference. We tend to continue our world and, therefore, to repeat more generalized (and hypostasized) understandings and identities, however, we can and need to open ourselves up to others who are in front of us demanding attention and causing displacements.
We will therefore focus on affections such as courage and bliss, which are decisive for an intense relationship with difference. This
exposure (to difference) becomes necessary for the reorganization of oneself and certain contexts (of history itself), for the experience of justice and bliss. We will discuss, in the last moment of the text, a double commitment specific to the university to come: its relationship with what is most visible and, also, with the impossible, with what is peripheralized and/or emerging.
Downloads
References
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Etnografando e construindo modos de olhar: o ensino de teoria da história. In.: GONÇALVES, Márcia de Almeida. (Org.). Teorizar. Aprender. Ensinar História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2023.
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Experiência: uma fissura no silêncio. In.: ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval M. de. A arte de inventar o passado. Bauru, SP: Edusc, 2007.
ARAUJO, Valdei. A aula como desafio à experiência da história. In: GONÇALVES, Marcia de Almeida; MONTEIRO, Ana Maria; RESNIK, Luís; GONÇALVES, Helenice Rocha. (Orgs.). Qual o valor da história hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012.
ARAUJO, Valdei. O ensino de teoria como análise de historicidades: uma eletiva sobre os anos 1980. In.: GONÇALVES, Márcia de Almeida. (Org.). Teorizar. Aprender. Ensinar História. Rio de Janeiro: FGV, 2023.
ARENDT, Hannah. Lições sobre a filosofia política de Kant. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1993.
ASSUNÇÃO, Marcello Felisberto Morais de; TRAPP, Rafael Petry. É possível indisciplinar o cânone da história da historiografia brasileira? Pensamento afrodiaspórico e (re)escrita da história em Beatriz Nascimento e Clóvis Moura. Revista Brasileira de História, v. 41, p. 229-252, 2021.
AVILA, Arthur Lima de; NICOLAZZI, Fernando; TURIN, Rodrigo. A História (in)Disciplinada. Vitória: Milfontes, 2019.
BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In.: LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio. Uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. Trad. Jeanne Marie Gagnebin e Marcos Lutz Müller. São Paulo: Boitempo, 2005.
BENJAMIN, Walter.Über den Begriff der Geschichte. Gesammelte Schriften, t. 1 (2). Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1974, p. 691-704.
CARVALHO, Augusto de; RANGEL, Marcelo de Mello. História e Filosofia e outros mundos possíveis. In.: RANGEL, Marcelo de Mello; CARVALHO, Augusto de. (Orgs.). História & Filosofia. Problemas ético-políticos. Vitória: Editora Milfontes, 2020.
CARVALHO, Augusto de; MENDES, Breno; RAMALHO, Walderez. As origens existenciais da história. In. CARVALHO, Augusto de; MENDES, Breno; RAMALHO, Walderez. (Orgs.). Sete ensaios sobre história e existência. Porto Alegre: Editora Fi, 2018.
CASANOVA, Marco Antonio. O homem entediado: niilismo e técnica
no pensamento de Martin Heidegger. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, ano 1, p. 183-224, 2012.
CASANOVA, Marco Antonio.Tédio e tempo. Rio de Janeiro: Via Verita, 2021.
CASPER Gerhard; HUMBOLDT, Wilhelm von. Um mundo sem Universidades? Rio de Janeiro: EdUerj, 2003.
CASPER, Gerhard; ISER, Wolfgang. Futuro da Universidade. Rio de Janeiro: EdUerj, 2002.
CEZAR, Temístocles. Entre a espera e o desafio: ensaio sobre a factibilidade histórica. In.: GONÇALVES, Márcia de Almeida. (Org.). Teorizar. Aprender. Ensinar História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2023.
CEZAR, Temístocles. O que fabrica o historiador quando faz história, hoje? Ensaio sobre a crença na história (Brasil séculos XIX-XX). Revista de Antropologia, São Paulo, v. 61, p. 78-95, 2018.
CHAUÍ, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora UNESP, 2001.
DALBOSCO, Claudio A. Kant & a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
DERRIDA, Jacques. A universidade sem condições. São Paulo: Estação Liberdade, 2003.
DERRIDA, Jacques. O olho da universidade. São Paulo: Estação Liberdade, 1999.
DOMANSKA, Ewa. Affirmative Humanities. History – Theory – Criticism, p. 9-26, 1-2018.
FOUCAULT, Michel. O que são as Luzes? In.: FOUCAULT, Michel. Ditos & Escritos II. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2015.
GUIMARÃES, Géssica. Disciplina e experiência: construindo uma comunidade de escuta na teoria e no ensino de história. História da Historiografia, v. 14, n. 36, p. 373–401, 2021.
GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Entre as luzes e o romantismo: as tensões da escrita da história no Brasil oitocentista. In.: GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado (Org.). Estudos sobre a escrita da história. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Atmosphere, mood, Stimmung: on a hidden potential of literature. Stanford: Stanford University Press, 2012.
GUMBRECHT, Hans Ulrich.Depois de ‘Depois de aprender com a história’, o que fazer com o passado agora? In.: NICOLAZZI, Fernando; MOLLO, Helena Miranda; ARAUJO, Valdei Lopes de. (Orgs.). Aprender com a história? O passado e o futuro de uma questão. Rio de Janeiro: FGV, 2011.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de Presença. O que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2010.
HADDOCK-LOBO, Rafael. Correndo gira. HH Magazine. Humanidades em Rede. 25/03/2020. https://hhmagazine.com.br/correndo-gira/
HADDOCK-LOBO, Rafael. História da loucura de Michel Foucault como uma “história do outro”. Veritas, v. 53, n. 2, 2008.
HARTOG, François. Regimes de historicidade. Presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
HEIDEGGER, Martin. A essência da verdade (1930). In.: HEIDEGGER, Martin. Marcas do caminho. Petrópolis: Vozes, 2008a.
HEIDEGGER, Martin. A questão da técnica. In.: Ensaios e conferências. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2006.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2008b.
hooks bell. Ensinando a transgredir. A educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF, 2017.
hooks bell. Ensinando comunidade. Uma pedagogia da esperança. São Paulo: Elefante, 2021.
KANT, Immanuel. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: o que é o esclarecimento? E outros textos. Trad. Estevão C. de Rezende Martins. São Paulo: Penguin-Companhia das Letras, 2022.
KANT, Immanuel. Werke in sechs Bänden, Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt, band 3, 1956-1964.
KIERKEGAARD, Søren. O desespero humano (Doença até a morte). Os Pensadores. Rio de Janeiro: Abril Cultural, 1988.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.
LEOPOLDO E SILVA, Franklin. Universidade, cidade, cidadania. São Paulo: Hedra, 2014.
MARCOVITCH, Jacques. A Universidade impossível. São Paulo: Futura, 1998.
MATOS, Olgária. Advinhas do tempo: êxtase e revolução. São Paulo: Hucitec, 2008.
MATOS, Olgária. Notações Filosóficas de Olgária Matos. São Paulo: Studio Nobel, 1997.
MATOS, Olgária.Palíndromos filosóficos. Entre mito e história. São Paulo: Editora Unifesp, 2018.
MENDES, Breno. Desafios ético-políticos da didática da história: atualismo e usos públicos do passado. In: MACIEL, David; DUARTE, Luiz Sérgio. (Orgs.). História e ensino de história hoje. Jundiaí: Paco Editorial, 2022.
MORAES, Marcelo José Derzi. A desconstrução da colonialidade em Paulo Freire. Humanidades & Tecnologia em Revista, v. 32, p. 178-209, 2021.
NIETZSCHE, Friedrich. Anti-Education. On the future of our Educational Institutions. Edited by Paul Reitter and Chad Wellmon. New York: New York Review Books, 2016.
NIETZSCHE, Friedrich. Schopenhauer como educador: Considerações extemporâneas III. São Paulo: WMF, 2020.
NIETZSCHE, Friedrich. Segunda consideração intempestiva. Da utilidade e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
Novalis. Pólen. Fragmentos, diálogos, monólogo. São Paulo: Iluminuras, 2001.
OLIVEIRA, Maria da Glória de. Quando será o decolonial?
Colonialidade, reparação histórica e politização do tempo. Caminhos da História, v. 27, p. 58-78, 2022.
ORTEGA Y GASSET, José. Missão da Universidade. Rio de Janeiro: EdUerj, 1999.
RAMOS, André da Silva. Dos limites da historiografia moderna à abertura de novos horizontes: tempo Histórico, linguagem e ética a partir de Berber Bevernage e Hans Ulrich Gumbrecht. Expedições: Teoria da história e historiografia, v. 11, p. 1-20, 2020.
RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante. Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
RANGEL, Marcelo de Mello. A história e o impossível: Walter Benjamin e Derrida. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2020a.
RANGEL, Marcelo de Mello. Benjamin, crise da experiência e hiperempiria. In.: RANGEL, Marcelo de Mello; GUIMARÃES, Bruno; KANGUSSU, Imaculada; FREITAS, Romero. (Orgs.). Hoje, Walter Benjamin. Belo Horizonte: Relicário, 2021a.
RANGEL, Marcelo de Mello. Da ternura com o passado: história e pensamento histórico na filosofia contemporânea. Rio de Janeiro: Via Verita, 2019.
RANGEL, Marcelo de Mello. Ensino de história: temporalidade, pós-verdade e verdade poética. Tempo e Argumento, 2021b.
RANGEL, Marcelo de Mello. Giro ético-político, verdade e felicidade. In: RANGEL, Marcelo de Mello; CARVALHO, Augusto de. (Orgs.). História & Filosofia. Problemas ético-políticos. Vitória: Editora Milfontes, 2020b.
RANGEL, Marcelo de Mello. História e Stimmung a partir de Walter Benjamin: Sobre algumas possibilidades ético-políticas da historiografia. Cadernos Walter Benjamin, v. 17, p. 165-178, 2016.
RANGEL, Marcelo de Mello. Temporalidade e felicidade hoje: uma relação possível entre o pensamento histórico, a democracia e a experiência da felicidade. Revista Artefilosofia, v. 25, p. 52-67, 2018.
RANGEL, Marcelo de Mello; SILVA, Daniel Pinha. Teoria e ensino de história: temporalidade, pós-verdade e democratização. Revista Maracanan, n. 32, 2023.
RIBEIRO, Renato Janine. A universidade e a vida atual. Fellini não via filmes. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2014.
RODRIGUES, Thamara de Oliveira. Sobre o presente e o futuro das humanidades: o que aprendi com Hans Ulrich Gumbrecht. In.: RANGEL, Marcelo de Mello; CARVALHO, Augusto de. (Orgs.). História & Filosofia: problemas ético-políticos. Vitória: Milfontes, 2020.
RODRIGUES, Thamara de Oliveira. Sonhos, temporalidades e universidade: experiências para o futuro. Revista Maracanan, v. 32, p. 231-249, 2023.
RODRIGUES, Thamara de Oliveira; RANGEL, Marcelo de Mello. História e Modernidade em Hans Ulrich Gumbrecht. Redescrições, v. 4, p. 63-71, 2012.
RODRIGUES, Thamara de Oliveira. Temporalidade e crise: sobre a (im)possibilidade do futuro e da política no Brasil e no mundo contemporâneo. Revista Maracanan, p. 66-82, 2018.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2011.
SCHMIDT, Benito Bisso; SANTOS, Hélio Secretário dos. A História do Tempo Presente, relações de gênero, homossexualidades e a escrita da História: entrevista com Benito Bisso Schmidt. Tempo e Argumento, v. 13, n. 33. 2021.
SILVA, Daniel Pinha. O tempo presente como desafio à historiografia e ao ensino de história em contexto de crise democrática. Tempo e Argumento, v. 15, n. 38, 2023.
SILVA, Djalma Lopes da. Do professor acadêmico a andarilho solitário: Nietzsche, autoeducação e filosofia dionisíaca. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (orientação: Adriany Ferreira de Mendonça), 2023.
THAYER, Willy. A crise não moderna da universidade moderna. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
VIEIRA, Beatriz; FELIPPE, Eduardo F.; NICODEMO, Thiago L. Crise: a exceção que se tornou regra. Revista Maracanan, n. 18, p. 7–12, 2018.
