Terrae incognitae: o lugar da imaginação na geografia / Terrae incognitae: the place of the imagination in geography
DOI :
https://doi.org/10.22409/geograficidade2014.42.a12896Mots-clés :
Geosofia, Conhecimento Geográfico, SubjetividadeRésumé
Quais são as terras incógnitas ainda existentes? Em um primeiro vislumbre, pode parecer que são poucas, se considerarmos incógnitas apenas aquelas nunca tocadas pelo homem. Mas John Wright nos incita a pensarmos que a pouca extensão e profundidade do nosso conhecimento, além dos limites daquilo que pode ser conhecido por um indivíduo, transforma todo o planeta em um conjunto de pequenas terras incógnitas. É na permanente busca por tornar estas terras “cógnitas” que devemos valorizar a imaginação e a subjetividade como qualidades fundamentais para um bom geógrafo, e para uma ciência mais clara, viva, condizente com a realidade da vida. Wrigth nos propõe, finalmente, o constante estudo do conhecimento geográfico – a geosofia – que lida com a natureza e expressão da geografia em sentido amplo, ou seja, a geografia praticada por todos nós.