MAPPING OF ENVIRONMENTAL FRAGILITY TO EROSIVE PROCESSES IN THE SERRA DA BOA ESPERANÇA STATE PARK (MG), BRAZIL

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2023.v25i55.a51506

Keywords:

Physical Geography, Environmental Fragility, Kolmogorov-Smirnov, Fuzzy Logic, Erosive Processes

Abstract

The Serra da Boa Esperança National Park (SBENP) is a Conservation Unit (CU) created to ensure the preservation of the local mountain range ecosystem, but which suffers from anthropic pressures that may lead to environmental problems, such as soil degradation. In this regard, the aim of this paper was to map and analyse Environmental Fragility (EF) to occurrence of erosive processes in that park, located in the city of Boa Esperança, Minas Gerais state, Brazil. The methodology applied in this paper was developed by Garofalo and Ferreira (2015) and employs geospatial analysis techniques in a geographic information system (GIS). The EF map was generated by the conjunction of geoenvironmental variables, of which weights were assigned and estimated based on their association with the occurrence of erosive processes. These weights were calculated using the Kolmogorov-Smirnov statistical teste. The results demonstrated that the areas of highest EF are located in the highest levels of the Serra da Boa Esperança in the central sector of the SBENP, where the sources of Águas Verdes river basin are also situated. As for the areas with lower EF value, they are placed in the front of the Serra da Boa Esperança, Southern portion of the SBENP, and in the Verde river basin. The highest values of EF in the SBENP are related to sparse vegetal cover and areas of high concentration of roads, therefore, we recommend that measures be taken to cease conflicting activities in order to avoid the acceleration of erosion processes.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALVES, C. S. (2019). Levantamento de mamíferos de médio e grande porte do Parque Estadual Serra da Boa Esperança, Minas Gerais: contribuições para o plano de manejo. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências biológicas), Universidade Federal de Lavras, Lavras.

AMBRÓSIO, R. V. (2014). Situação fundiária dos Parques Estaduais de Minas Gerais. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal), Universidade Federal de Lavras, Lavras.

BIGARELLA, J. J. (2007). Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. 2. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC.

CASSETI, V. (1991). Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto.

CEREDA JUNIOR, A.; ROHM, S. A. (2014). Analysis of environmental fragility using muti-criteria analysis (MCE) for integrated landscape assessment. Journal of Urban and Environmental Engineering, v. 8, n. 1, p. 28-37, jan./jun.

CHRISTOFOLETTI, A. (1980). Geomorfologia. São Paulo: Editora Edgard Blücher.

COCHECI, R-M.; I, I.; SÂRBU, C. N.; SORENSEN, A.; SAGHIN, I.; SECAREANU, G. (2019). Assessing environmental fragility in a mining área for specific spatial planning purposes. Moravian Geographical Reports, v. 27, n. 3, p. 169-182.

COGO, N. P.; LEVIEN, R.; SCHWARZ, R. A. (2003). Perdas de solo e água por erosão hídrica influenciadas por métodos de preparo, classes de declive e níveis de fertilidade do solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 27, n. 4, p. 743-753.

COUTINHO, C. B.; ANDRADE, D. P. (2016). Levantamento da avifauna no Parque Estadual Serra da Boa Esperança. In: CONGRESSO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE DE POÇOS DE CALDAS, 14., Poços de Caldas. Anais [...]. Poços de Caldas, 2016. Disponível em: <http://meioambientepocos.com.br/anais2016.html#>. Acessado em: 27 ago. 2020.

CREPANI, E.; MEDEIROS, J. S.; AZEVEDO, L. G.; DUARTE, V.; HERNANDEZ, P.; FLORENZANO, T. (1996). Curso de Sensoriamento Remoto Aplicado ao Zoneamento Ecológico-Econômico. São José dos Campos: INPE.

CUNHA, M. C. da.; THOMAZ, E. L. (2017). Fluxo subsuperficial interceptado por estrada rural: características e distribuição na paisagem. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 3, n. 3, p. 429-447, set./dez.

ESRI. (2016). ArcGIS Desktop 10.5. Help. Disponível em: <https://resources.arcgis.com/en/help/>. Acessado em: 23 mai. 2020.

FOLHARINI, S. de. O.; OLIVEIRA, R. C. de.; FURTADO, A. L. dos S. (2017). Vulnerabilidade à perda de solo no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba: contribuição para uma proposta de atribuição de peso. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 37, n. 2, p. 341-359, mai./ago.

FONSECA FILHO, R. E.; VARAJÃO, A. F. D. C.; CASTRO, P. de T. A. (2019). Compactação e erosão de trilhas geoturísticas de parques do Quadrilátero Ferrífero e da Serra do Espinhaço Meridional. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 20, n. 4, p. 825-839, out./dez.

GAROFALO, D. T.; FERREIRA, M. C. (2015). Mapeamento de fragilidade ambiental por meio de análise geoespacial: uma aplicação na alta bacia dos rios Piracicaba e Sapucaí-Mirim, APA Fernão Dias, MG. Revista do Departamento de Geografia, v. 29, p. 212-245.

GOOGLE. (2020). Google Earth Pro. Disponível em: <https://www.google.com/intl/pt-BR/earth/download/gep/agree.html>. Acessado em: 22 mai. 2020.

GUERRA, A. J. T. (2020). O início do processo erosivo. In: GUERRA, A. J. T., SILVA, A. S. da.; BOTELHO, R. G. M. (Orgs). Erosão e Conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 17-50.

GUERRA, A. J. T.; MENDONÇA, J. K. S. (2020). Erosão dos Solos e a Questão Ambiental. In: VITTE, A.C.; GUERRA, A. J. T. (Orgs). Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 225-251.

HORTON, R. E. (1945). Erosional development of streams and their drainage basins: hydrophysical approach to quantitative morphology. Geological Society of America Bulletin, v. 56, n. 3, p.275-370.

HOWARD, A.D. (1967). Drainage analysis in geologic interpretation: a summation. AAPG Bulletin, Virgínia-USA, v. 51, n. 11, p.2246-2259.

IBGE. (1990). Biblioteca IBGE. Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas. (pdf). Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv2269_1.pdf.>. Acessado em: 20 jun. 2020.

IBGE. (2021). Portal de Mapas. Disponível em: <https://portaldemapas.ibge.gov.br/portal.php>. Acessado em: 14 mai. 2021.

IEF. (2021). Parque Estadual Serra da Boa Esperança. Disponível em: <http://www.ief.mg.gov.br/noticias/280?task=view>. Acessado em: 15 fev. de 2021.

LUCE, C. H; WEMPLE, B. C. (2001). Introduction to special issue on hydrologic and geomorphic effects of forest roads. Earth Sur­face Processes and Landforms, v. 26, p.111-113.

MACEDO, D. R.; HUGHES, R. M.; KAUFMANN, P. R.; CALLISTO, M. (2018). Development and validation of an environmental fragility index (EFI) for the neotropical savannah biome. Science of The Total Environment, v. 635, n. 1, p. 1267-1279.

MARTINS, M. L. (2010). Olhares sobre o “Mar de Minas”: percepções dos moradores de Alfenas e Fama relativas ao Lago de Furnas (1963-1999). Ambiente & Sociedade, v. 13, n. 2, p. 347-363.

MELO, E. T.; SALES, M. C. L.; OLIVEIRA, J. G. B. de. (2011). Aplicação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) para análise da degradação ambiental da microbacia hidrográfica do Riacho dos Cavalos, Crateús-CE. RA ’E GA, Curitiba, v. 23, p. 520-533.

MESSIAS, C. G.; FERREIRA, M. C. (2017). Aplicação do método de classificação contínua fuzzy para o mapeamento da fragilidade do terreno em relação à ocorrência de ravinas no Parque Nacional da Serra da Canastra. RA ’E Ga, Curitiba, v. 39, p. 111-127.

MESSIAS, C. G.; FERREIRA, M. C. (2019). Modelo geoespacial para identificação de áreas com perigo de propagação de queimadas no Parque Nacional da Serra da Canastra. Revista do Departamento de Geografia, v. 38, p. 154-168.

MINAS GERAIS. (2007). Decreto nº 44.520, de 16 de maio de 2007. Cria o Parque Estadual Serra da Boa Esperança, e declara de utilidade pública, para desapropriação de pleno domínio, os imóveis a que se refere, no município de Boa Esperança. Diário do Executivo, Minas Gerais, 2007, p. 2.

MORAIS, T. H. B.; MORAIS, W. L.; CAMARGO, A. S. O.; PIMENTA, A. P. (2014). Aspectos da historicidade e criação do Parque Estadual Serra da Boa Esperança, Boa Esperança, MG. In: JORNADA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA E 3º SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO IF SUL DE MINAS, Pouso Alegre. Anais [...]. Pouso Alegre: IFSULDEMINAS, 2014, p. 1-7.

PANACHUKI, E.; ALVES SOBRINHO, T.; VITORINO, A. C. T.; DE CARVALHO, D. F.; URCHEI, M. A. (2006). Parâmetros físicos do solo e erosão hídrica sob chuva simulada, em área de integração agricultura-pecuária. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 10, n. 2, p. 261-268.

RANGEL, M. S. (2017). Situação fundiária do Parque Estadual Serra da Boa Esperança, Minas Gerais. Monografia (Especialização MBA em Gestão Ambiental), Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

RODRIGUES NETO, M. R.; FERREIRA, M. F. M. (2020). Mapeamento da fragilidade ambiental à processos erosivos lineares e movimentos de massa na Área de Proteção Ambiental da bacia hidrográfica do Rio Machado-MG. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros Seção Três Lagoas, Três Lagoas, v. 1, n. 32, p. 245-283.

RODRIGUES NETO, M. R.; FERREIRA, M. F. M.; MESSIAS, C. G. (2021). Caracterização geoambiental do Parque Estadual Serra da Boa Esperança – Boa Esperança, MG. Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, v. 19, n. 2, p. 77-102.

ROSS, J. L. S. (1994). Análise Empírica da Fragilidade dos Ambientes Naturais e Antropizados. Revista do Departamento de Geografia, v. 8, p. 63-74.

ROUSE, J. W.; HAAS, R. H.; SCHELL, J. A.; DEERING, D.W. (1973). Monitoring vegetation systems in the Great Plains with ERTS. In: Earth ResourcesTechnology Satellite-1 Symposium, 3, Washington: NASA, v. 1, p.309-317.

SANTOS, A. M. dos. (2010). O ecoturismo, uso público e o Parque Nacional do Iguaçu. Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 6, n. 3, p.229-242.

SOARES, P. C.; FIORI, A. P. (1978). Lógica e Sistemática na Análise e Interpretação de Fotografias Aéreas em Geologia. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, v. 36, p.35-59, jul./dez.

SPÖRL, C.; ROSS, J. L. S. (2004). Análise comparativa da fragilidade ambiental com aplicação de três modelos. Geousp Espaço e Tempo, v. 8, n. 1, p.39-49.

TAYLOR, P. J. (1977). Quantitative methods in geography: Introduction to Spatial Analysis. Boston: Houghton Mifflin.

THOMAS, D. S. G. (2016). The dictionary of physical geography. 4 ed. Hoboken: John Wiley & Sons Inc.

Published

2023-09-05

How to Cite

Ribeiro Rodrigues Neto, M., Felícia Marujo Ferreira, M., & Gustavo Messias, C. . (2023). MAPPING OF ENVIRONMENTAL FRAGILITY TO EROSIVE PROCESSES IN THE SERRA DA BOA ESPERANÇA STATE PARK (MG), BRAZIL. GEOgraphia, 25(55). https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2023.v25i55.a51506