Cidades Incapazes
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2009.v11i21.a13572Palabras clave:
cidades, escrita da cidade, cidade e literatura, escrita INKZ, cidades incapazes.Resumen
A cidade carrega consigo muitas definições. Isso se dá não apenas porque há cidades de todas as espécies, mas, também, porque há cidades nos interiores da cidade. A cidade é o mais expressivo dos lugares que, por sua vez, são expressões de mundo. O mundo se realiza nos lugares e a cidade é o mundo a se expressar de modo mais intenso. A cidade é desenhada através de artes de fazer. No entanto, a cidade moderna, globalizada, é a expressão de um mundo bipartido. Assim, a cidade moderna, predominantemente a do desencontro e do desfazer — a cidade do descarte imediato —, poderá ser compreendida como a expressão contraditória e dialética, de um lado, de mundos hegemônicos de racionalidade e, de outro, de fazeres de arte: mundos que se negam e existem, também, em virtude dessa negação. A cidade moderna é o lugar das pressas interrogadas, nos seus interiores, pelas cidades incapazes, a dos homens lentos. As cidades incapazes são os lugares da indignação, do desejo de transformação, da incompletude assumida que, paradoxalmente, se estende à medida que vai se reproduzindo a arte de viver.Descargas
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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