GEOGRAFIA DA INTOXICAÇÃO DE INDÍGENAS DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2024.v26i57.a61577Palabras clave:
intoxicaciones, pueblos indígenas, salud indígenaResumen
Este estudo examina as intoxicações exógenas no Brasil, com foco na distribuição geográfica e no perfil epidemiológico das notificações entre a população geral e os povos indígenas de 2013 a 2022. Além disso, explora-se a situação das comunidades indígenas, destacando a relação histórica entre o Estado brasileiro e esses povos, bem como a atual situação das terras indígenas e sua demografia. Utilizamos métodos quantitativos, como o teste de proporção Z e a análise de autocorrelação espacial de Moran, para identificar diferenças estatisticamente significativas nas categorias de exposição, local de exposição e situação no trabalho nas notificações de intoxicações exógenas. Os resultados apontam que os povos indígenas enfrentam uma maior exposição a intoxicações por medicamentos, drogas de abuso e agrotóxicos agrícolas. Notavelmente, as notificações são mais frequentes em indivíduos do sexo feminino, em ambos os grupos étnico-raciais. Este estudo destaca a urgência de melhorias na vigilância e coleta de dados, especialmente no combate à subnotificação e à falta de registros completos. Em conclusão, enfatizamos a importância das abordagens territoriais na formulação de políticas públicas que reconheçam as particularidades locais, promovendo estratégias de vigilância e assistência à saúde adaptadas às necessidades de cada comunidade.
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