JUSTIÇA, HYBRIS E TIRANIA EM ATENAS ARCAICA E CLÁSSICA

Autores

  • Mariana Figueiredo Virgolino Doutoranda em História pelo Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF).

DOI:

https://doi.org/10.22409/rh.v3i1.10953

Palavras-chave:

Tirania, Hybris, Atenas.

Resumo

Segundo pensadores do século IV a.C, especialmente Platão e Aristóteles, a tirania seria a pior das formas de governo. Todavia, a bibliografia recente sobre as autocracias na Grécia tem entendido que as ligações entre os atenienses e a tirania eram ambíguas. Hybris, por sua vez, é uma noção que foi sofrendo alterações ao longo da história da Grécia Antiga. Se nos poemas homéricos e hesiódicos ela se caracterizava por uma conduta contrária à retidão (dike), uma arrogância marcada por um comportamento no nível do excesso, no período clássico essa palavra estava principalmente relacionada ao ataque à honra (timé) de um cidadão. Pretendemos neste artigo explorar as relações entre tirania e hybris na Atenas dos períodos arcaico (VII-VI séculos a.C) e clássico (V e IV séculos a.C) e compreender as associações entre os tiranos e um comportamento desmedido, hibrístico ao longo das épocas mencionadas.

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Biografia do Autor

Mariana Figueiredo Virgolino, Doutoranda em História pelo Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF).

Doutoranda em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com estágio no ANHIMA (Anthropologie et Histoire des Mondes Antiques) sob a orientação da professora Violaine Sebillotte Cuchet (Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne) e período sanduíche no Classics Department da Rutgers University, sob orientação dos professores James Mcglew e Thomas Figueira. Mestre em História Social, bacharel e licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e bacharel em Direito pela Universidade Estácio de Sá.

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Publicado

2017-08-09