TIRANIA E GÊNERO NA GRÉCIA ANTIGA: UMA ANÁLISE SOBRE ARISTODEMOS DE CUMAE, O EFEMINADO
DOI:
https://doi.org/10.22409/rh.v4i1.13274Palavras-chave:
Cultura Política, Grécia Antiga, Gênero, TiraniaResumo
Apesar do crescente interesse dos classicistas europeus sobre monarquias, tiranias e governos autocráticos na Grécia Antiga, ainda há poucos trabalhos recentes e atualizados acerca das tiranias na Magna Grécia e na Sicília. Neste artigo pretendemos tratar de uma fgura pouco explorada pelos helenistas, Aristodemos de Cumae, cognominado malakós, “efeminado”. Analisaremos a biografa desse tirano tal como apresentada nas Antiguidades Romanas, de Dionísio de Halicarnasso e As Virtudes das Mulheres, de Plutarco, objetivando perceber as motivações para tal apelido e contrapô-las aos modelos de comportamentos idealizados que as sociedades gregas dos séculos VI e V a.C esperavam de suas fguras políticas de destaque. Ao fm, concluímos que a alcunha conferida a Aristodemos está relacionada às ideias de hybris (desmedida) conferidas aos tiranos pela cultura política ateniense do período clássico e a associações entre excesso e comportamento feminino.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2018-08-02
Edição
Seção
Dossiê Temático
Licença
Ao encaminhar textos à Revista Hélade, o autor estará cedendo integralmente seus direitos patrimoniais da obra à publicação, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação específica.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes.
O uso dos textos publicados em nossa revista poderão ser distribuídos por outros meios, desde de que atribuídos devidamente à autoria e publicação.