TIRANIA E GÊNERO NA GRÉCIA ANTIGA: UMA ANÁLISE SOBRE ARISTODEMOS DE CUMAE, O EFEMINADO

Autores

  • Mariana Figueiredo Virgolino Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/rh.v4i1.13274

Palavras-chave:

Cultura Política, Grécia Antiga, Gênero, Tirania

Resumo

Apesar do crescente interesse dos classicistas europeus sobre monarquias, tiranias e governos autocráticos na Grécia Antiga, ainda há poucos trabalhos recentes e atualizados acerca das tiranias na Magna Grécia e na Sicília. Neste artigo pretendemos tratar de uma fgura pouco explorada pelos helenistas, Aristodemos de Cumae, cognominado malakós, “efeminado”. Analisaremos a biografa desse tirano tal como apresentada nas Antiguidades Romanas, de Dionísio de Halicarnasso e As Virtudes das Mulheres, de Plutarco, objetivando perceber as motivações para tal apelido e contrapô-las aos modelos de comportamentos idealizados que as sociedades gregas dos séculos VI e V a.C esperavam de suas fguras políticas de destaque. Ao fm, concluímos que a alcunha conferida a Aristodemos está relacionada às ideias de hybris (desmedida) conferidas aos tiranos pela cultura política ateniense do período clássico e a associações entre excesso e comportamento feminino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariana Figueiredo Virgolino, Universidade Federal Fluminense

Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense.

Downloads

Publicado

2018-08-02