UMA MULHER SÍRIA COMO IMPERATRIZ ROMANA: CONSIDERAÇÕES SOBRE ELEMENTOS DO PODER E DA IDENTIDADE CULTURAL DE JÚLIA DOMNA (SÉCULO III EC)
DOI:
https://doi.org/10.22409/rh.v4i1.13275Palavras-chave:
Império Romano, dinastia dos Severos, Júlia Domna, EmesaResumo
A partir de fnal do século II EC, uma nobre família da cidade de Emesa, na Síria, ascende na administração imperial romana por meio do casamento de Júlia Domna com o general Septímio Severo, feito imperador anos mais tarde, em 193. A partir de então, o poder dos próximos imperadores romanos, membros da dinastia dos Severos (193-235), será transmitido de forma matrilinear. Depois de Júlia Domna, sua irmã Júlia Mesa terá grande poder sob a política e o governo imperial dos netos Heliogábalo (218-222) e Severo Alexandre (222-235). Da mesma forma, tiveram poder no governo romano Júlia Soêmia e Júlia Mamea, mães de Heliogábalo e Severo Alexandre, respectivamente. Nesse sentido, Júlia Domna teve uma importância fundamental na continuação dinástica, além de grande destaque nos governos de seu marido Septímio (193-211) e de seu flho Caracala (211-217). Este estudo pretende abordar elementos do poder de Júlia Domna, apresentando suas possibilidades de ação enquanto imperatriz. Viso, da mesma forma, fazer uma análise sobre elementos da identidade cultural de Júlia Domna em relação às críticas negativas à imperatriz em textos do contexto romano.Downloads
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Publicado
2018-08-02
Edição
Seção
Dossiê Temático
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