ENTRE O GÊNERO ESTILÍSTICO E AS RELAÇÕES DE GÊNERO: CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS ELEGIAS OVIDIANAS NO PRINCIPADO DE AUGUSTO (I a.C. / I d.C.)
DOI:
https://doi.org/10.22409/rh.v4i1.13279Palavras-chave:
Relações de Gênero, Gênero Elegíaco, Ovídio, Principado de AugustoResumo
Ao direcionarmos um olhar atento às conjunturas nas quais estamos inseridos, como aquelas que giram em torno das tentativas de inserção social, política e cultural realizadas pelos Projetos de Leis do Senado como, por exemplo, o da inclusão do projeto “Escola Sem Partido” na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, como mencionado na chamada para o presente Dossiê “Gênero no Mundo Antigo: contribuições para um debate”, percebemos que são inúmeras as formas e as ferramentas que atuam no processo de nomeação, de construção e de naturalização de pensamentos e práticas de exclusão e de desigualdades de gênero. No contato com documentos provenientes do tão vasto mundo antigo, podemos perceber que, ainda que tais povos não conhecessem o que hoje nomeamos enquanto construções culturais e sociais dos gêneros, eles as praticaram em diversas esferas, seja a partir das leis, da cidadania, do teatro, do casamento e, também, a partir dos próprios gêneros estilísticos em que pautavam seus escritos. Elencamos, desta forma, o gênero elegíaco produzido pelo poeta romano Ovídio (I a.C./ I d.C.) para, a partir das obras Amores, Ars Amatoria, Epistulae Heroidum e Remedia Amoris, pensarmos e questionarmos a forma como tais escritos, ao estarem circundados por uma tradição, atuaram neste processo de construção, reafrmação, naturalização e atribuição de papéis de gênero que são, indubitavelmente, historicamente construídos.Downloads
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Publicado
2018-08-02
Edição
Seção
Dossiê Temático
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