NO REGIME DO CÓDIGO HOMÉRICO DE ULYSSES, MOLLY REENCENA A AMBIGUIDADE DE PENÉLOPE

Autores

  • Clarissa Catarina Barletta Marchelli Doutoranda em Teoria e História Literária (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.22409/rh.v4i3.28046

Palavras-chave:

Ulysses, Odisseia, ambiguidade, homophrosýne.

Resumo

Consenso entre os especialistas, o regime do código homérico em Ulysses está longe de ser um mero pastiche da épica homérica. Se Joyce sugeriu a fliação no título do romance e na sequência dos capítulos, a épica é ao mesmo tempo resgatada e rasurada. Partindo do conceito de palimpsesto, formulado por Gerard Genette, o presente trabalho procura compreender de que modo a ambiguidade de Penélope, que mantém o cortejo dos pretendentes e a espera por Odisseu, é reencenada no adultério e na permanência de Molly no casamento, atualizando o voto da homophrosýne grega.

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Publicado

2018-12-31