O FRÍGIO: ALTERIDADE CÔMICA NO ORESTES DE EURÍPIDES
DOI:
https://doi.org/10.22409/rh.v5i3.38700Palavras-chave:
tragédia, alteridade, Orestes, Eurípides, Frígio.Resumo
O objetivo do artigo é demonstrar como a personagem Frígio da tragédia Orestes (408 a.C.) de Eurípides apresenta uma reflexão sobre a alteridade ao público ateniense do final do século V a.C. O ponto de discussão é a figura do bárbaro em relação ao cidadão. No pensamento grego, os conflitos simbólicos entre bárbaro e helenos se intensificaram após as Guerras Médicas. O tragediógrafo desenvolveu uma personagem ambígua pela sua comicidade, o que não era um recurso usual no texto trágico. É destacada assim a singularidade da tragédia Orestes com suas inovações formais, que possibilitaram a existência da personagem e sua singular participação. O texto procura rastrear no discurso do Frígio elementos de estranhamento do público ateniense para evidenciar uma alteridade cômica.
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