APLICAÇÃO CLÍNICA DA LASERTERAPIA DE BAIXA POTÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
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https://doi.org/10.22409/ijosd.v3i65.59671Résumé
LASER é um acrônimo que sumariza a amplificação da luz por emissão estimulada de radiação (eletromagnética). O Programa Saúde em Ação equipou diversas Unidades Básicas de Saúde com aparelhos de laser diodo. Cirurgiões Dentistas têm aplicado a laserterapia de baixa potência para acelerar a remissão de várias condições clínicas, sem necessidade de encaminhamento imediato para Atenção Secundária. O objetivo deste artigo é apresentar protocolos de laserterapia de baixa potência empregados por Cirurgiões Dentistas da Atenção Primária à Saúde de Campinas-SP, por meio da ilustração com casos clínicos atendidos em consultas de urgência. Aplicações para ulceração traumática e desordem temporomandibular foram realizadas em uma senhora de 60 anos de idade, que aguardava a substituição das próteses totais. Irradiou-se por laser vermelho (660nm) com energia de 1J as margens da ulceração. Após palpação da articulação e dos músculos mastigatórios para mapeamento, os pontos álgicos foram irradiados por laser infravermelho (808nm) com energia de 4J. Um homem de 50 anos de idade queixava-se de paralisia hemifacial havia 10 dias. A tentativa de recuperação do nervo facial ocorreu com irradiação por laser infravermelho com energia de 8J por ponto, em 22 pontos dos ramos do nervo facial. Em ambos os casos, a regressão do quadro clínico desconfortável foi observada. Os Profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) que são aptos ao uso dos equipamentos para laserterapia de baixa potência podem utilizar este recurso de modo seguro e bem sucedido, observando comprimento de onda do laser e doses protocolares para cada alteração a ser tratada.
Palavras chave: Terapia com Luz de Baixa Intensidade, Saúde Bucal, Sistema Único de Saúde.