ABORDAGENS CIRÚRGICAS PARA CISTO DENTÍGERO: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.22409/ijosd.v3i65.60251Resumo
O objetivo desta revisão integrativa foi elaborar uma avaliação qualitativa da literatura existente sobre as modalidades de tratamento utilizadas para cistos dentígeros em pacientes pediátricos. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura na qual utilizou-se as bases de dados PubMed, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), LILACS, e SciELO. Como critérios de inclusão estavam os artigos publicados na íntegra, relatos de caso clínico, revisões sistemáticas e de meta-análise publicados nos últimos 10 anos, disponível nos idiomas português ou inglês, que abordassem a temática. Os critérios de exclusão foram: resumos, anais, editoriais, cartas ao editor, reflexão, duplicidade, artigos com detalhamento incompleto. O cisto dentígero é o tipo mais comum dos cistos odontogênicos de desenvolvimento e o segundo mais frequente entre todos que ocorrem nos maxilares, representando cerca de 20% de todos os cistos revestidos por epitélio nos ossos gnáticos. Clinicamente pode estar associado a qualquer dente impactado, porém ele envolve com mais frequência os terceiros molares inferiores. Acomete pacientes entre 10 a 30 anos de idade, com predileção pelo sexo masculino, sendo na maioria dos casos detectados em exames radiográficos de rotina. O tratamento baseia-se nas técnicas de descompressão, marsupialização e enucleação. O prognóstico para os cistos dentígeros é altamente favorável e não há chance de recorrência após a remoção completa. Assim, a decisão terapêutica deve ser tomada de forma adequada para cada caso, levando em consideração a localização anatômica, extensão clínica, tamanho, idade, remoção do dente não irrompido e possibilidades de acompanhamento.
Palavras-chave: Cisto Dentígero; Cirurgia Maxilofacial; Patologia Bucal.