Vantagem Competitiva e Desempenho: um estudo sobre as Instituições Federais de Ensino Superior Brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v7i3.11139Resumo
Este trabalho teve o objetivo de estudar a relação entre Educação à Distância (EAD), compreendida como aplicação da TI e vantagem competitiva, e o desempenho das IFES brasileiras. Tal estudo foi suportado pelas teorias de vantagem competitiva representadas pelo posicionamento (Porter 1989; 1990a; 2004) e visão baseada em recursos (Wernerfelt, 1984; Peteraf, 1993; Rumelt, 1991; Dierickx & Cool, 1989; Barney, 1991) e pelo enfoque pragmático de Powell (2001) que de forma divergente compreendem a relação entre desempenho sustentável e vantagem competitiva. Para examinar tal relação foram usados dados secundários obtidos do último Censo da Educação Superior divulgado em janeiro de 2011, do Portal e das Páginas da Transparência e do Ministério da Educação que foram submetidos à análise de regressão múltipla. O modelo obtido foi considerado significativo, porém os resultados apontaram para a confirmação da hipótese oriunda de Powell (2001) de que a TI entendida como vantagem competitiva – neste caso a EAD – não guarda relação significativa positiva com os indicadores de desempenho das IFES, em alguns casos. Tal resultado reforça, no caso das IFES e da EAD, o pressuposto de que vantagens competitivas não necessariamente estão aliadas ao desempenho (Powell, 2001) e que a TI precisa estar aliada a outros recursos para conseguir agregar valor (Powell & Micaleff, 1997), ao menos de acordo com os indicadores de desempenho utilizados neste trabalho.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
A Revista usa o CC BY. Essa licença permite que outras pessoas distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam seu trabalho, mesmo comercialmente, desde que sejam creditadas pela criação original. Essa é a licença mais flexível oferecida. Recomendado para máxima disseminação e uso de materiais licenciados.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), sempre com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
A Revista ulitiliza o DOI (Digital Object Identifier ) desde 2007 O DOI com a finalidade de autenticar cada artigo, portanto seu conteúdo digital.