Adaptação, validação e discussões da aplicação de uma escala de medida do potencial empreeendedor em universitários
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v7i3.11140Resumo
Os empreendedores são fundamentais para o desenvolvimento de um país, já que estes impulsionam a economia através da inovação. No Brasil, em questão, surge a necessidade de as instituições de ensino incentivarem e “ensinarem” o empreendedorismo, já que é possível aprender a ser empreendedor. Neste contexto, ganha relevância a existência de instrumentos que possam mensurar o potencial empreendedor. Assim, o trabalho em questão buscou adaptar, validar e mensurar o potencial empreendedor dos alunos de uma Instituição de Ensino Superior (IES), bem como analisar as implicações do perfil do aluno neste constructo, utilizado de uma escala em formato Likert composta de 30 itens. Para análise dos dados, utilizou de técnicas estatísticas destacando a análise fatorial exploratória com o método de extração dos componentes principais e rotação ortogonal varimax (varimax with kaiser normalization), coeficiente de confiabilidade Alfa de Cronbach e testes não paramétricos - Teste U de Mann-Whitney e o Teste de Kruskal-Wallis (k samples). O pacote estatístico utilizado foi o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 17.0). A análise fatorial extraiu 7 fatores – com alto valor de confiabilidade interna - que explicam 73,75% da variância total: “Planejamento, Metas e Controle” (3,66); “Intenção de empreender” (3,89); “Persistência” (4,44); “Oportunidade” (3,94); “Persuasão” (4,07); “Eficiência” (4,35) e “Informações” (4,36). Quanto aos fatores pessoais, não houve diferença significativa para nenhum dos itens: sexo (p=0,41); período (p=0,41); atividade profissional (p=0,23); curso (p=0,17); idade (p=0,82); renda (p=0,64); profissão do pai (p=0,38) e profissão da mãe (p=0,32). Sugere-se em pesquisas futuras utilizar do modelo em equações estruturais para confirmação da escala e com uma amostra mais diversificada de cursos.
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