Influência do poder coercivo em redes de empresas
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v7i4.11149Resumo
O objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar a existência do poder coercivo nas relações desenvolvidas por grandes bancos junto à rede de empresas e organizações constituída em função de estratégias de ecoeficiência, considerando-se as variáveis presentes no modelo proposto por Hermans (2003). Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo com entrevistas a partir de roteiros semi-estruturados aplicados aos gestores das áreas administrativas dos três maiores bancos privados atuantes no país, bem como aos gestores de empresas e organizações parceiras constituintes da rede. Os resultados da pesquisa de campo indicam que há utilização do poder coercivo exercido pelos bancos junto aos seus parceiros de rede. Porém, o poder coercivo exercido pelo banco é considerado pelos gestores dos bancos como orientações ou diretrizes estipuladas pelo braço forte da relação, ou seja, o banco. Já na visão dos parceiros analisados, o poder coercivo é evidente, porém bem recebido, uma vez que não se verificaram rejeições das empresas e organizações analisadas. Em relação ao impacto do poder coercivo no comprometimento com a relação e na confiança, na visão dos gestores dos bancos e das empresas e organizações parceiras, a utilização do poder coercivo não diminui o comprometimento e nem a confiança existentes entre os envolvidos. Consequentemente, também não se verificou influência significativa na cooperação desenvolvida entre os integrantes das redes de empresas e organizações.Downloads
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