Uma visão não-linear sobre estratégia empresarial pelo prisma da complexidade
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v7i4.11154Resumo
A turbulência associada à inovação e à mudança tornou o ambiente organizacional imprevisível e conflitante com as estratégias tradicionais, pois essa ocorre pela administração de conflitos entre a dinâmica adaptativa do presente com a injunção futura de novos paradigmas associados à Teoria da Complexidade. A percepção dos novos paradigmas é observada a partir de mudanças na concepção do pensamento estratégico considerando características baseadas em dinâmicas não lineares e complexas a exemplo da ambiguidade, reconstrutividade e caos estruturado. A compreensão do futuro passa a ser possível se a empresa compreender-se como parte de um todo, mas ao mesmo tempo como um todo que emana influências e que possui uma razão de existir em ambientes autopoiéticos. Considerando estas premissas, o presente artigo consiste em ensaio teórico comparativo entre as estratégias empresariais baseadas em pressupostos lineares, focados em planejamentos disciplinares e estratégias rigidamente estruturadas e a visão de estratégias baseadas em processos sistêmicos e complexos. A visão sistêmica da empresa e suas capacidades adaptativas, no entanto, ainda são insuficientes, pois a dinâmica do ambiente, no qual ocorre à estratégia, impõe a necessidade de realizar mudanças paradigmáticas ao longo do processo para moldar a estratégia definida a priori, fazendo destas uma efetiva consecução dos objetivos organizacionais. Nas considerações finais infere-se a existência de uma contraposição entre os paradigmas cartesianos baseados em pressupostos lineares e mecanicistas de relações de causa e efeito com a teoria da complexidade e da autopoiese, propondo-se uma integração entre as visões que norteiam a elaboração das estratégias, argumento fortalecido pela VBM (Visão Baseada no Mercado) de Porter e a VBR (Visão Baseada em Recursos) de Penrose.
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