O processo de empresarização em organizações culturais brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v8i1.11160Resumo
De acordo com Solé (2008), atualmente, a empresa converteu-se no modelo universal dos indivíduos e demais organizações (processo de empresarização). Seguindo estes argumentos, consideramos relevante desenvolver um estudo com o objetivo de verificar os impactos do processo de empresarização em organizações esportivas e religiosas localizadas no Brasil. Para desenvolver essa pesquisa de natureza predominantemente qualitativa, coletamos dados por meio de entrevistas, observação direta e documentos diversos. Os dados foram analisados através da técnica de análise categorial de conteúdo. De uma maneira geral, analisamos quatro dimensões do processo de empresarização adaptadas de Solé (2004; 2008): orientação mercadológica, aspectos legais, linguagem e organização do trabalho. A análise dos dados revela que os clubes de futebol são as organizações que, quando comparados com os outros dois tipos, apresentaram o processo de empresarização mais intenso e avançado. Além disso, apesar de observarmos que as dimensões mercado e linguagem são aquelas que mais se intensificam ao longo da história das organizações em estudo, o seu comportamento nas três situações é diferenciado. Sem dúvida alguma, ela é mais fortemente presente nos clubes de futebol em comparação às situações do voleibol e das igrejas.
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