Masculinidade, autoimagem e preconceito em representações sociais de homossexuais

Autores

  • Claudia Sirangelo Eccel Petrobras
  • Luiz Alex Silva Saraiva Universidade Federal de Minas Gerais
  • Alexandre de Pádua Carrieri Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v9i1.11200

Resumo

Neste artigo o objetivo é investigar como gays representam a si próprios, sua própria masculinidade, e os outros homossexuais nas suas relações sociais cotidianas, o que se estende ao meio organizacional. Pressupomos que ocorre a reprodução de representações de masculinidades hegemônicas e subordinadas em tais relações. A metodologia adotada é qualitativa, sendo este estudo exploratório de características descritivas. Foram entrevistados individualmente 13 homossexuais masculinos, buscando apreender suas histórias de vida. Os resultados sugerem que a masculinidade é ambígua, pois os entrevistados se representam como “mais homens” do que outros gays efeminados, ratificando uma espécie de reprodução social da discriminação. As conclusões sugerem que as representações sociais são úteis não apenas por mapear como se sentem os gays, mas também como eles reagem a todo um aparato social de discriminação.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Claudia Sirangelo Eccel, Petrobras

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisadora do NEOS/UFMG.

Luiz Alex Silva Saraiva, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais.

Alexandre de Pádua Carrieri, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Titular da Universidade Federal de Minas Gerais.

Downloads

Publicado

2015-03-30

Edição

Seção

Artigos/Papers