Remuneração variável incentiva a criação de folga orçamentária?

Autores

  • Ilse Maria Beuren Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • José Ari Verhagem Universidade Regional de Blumenau – FURB

DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v9i4.11240

Resumo

O estudo verifica em que medida a remuneração variável é um incentivo para os gestores criarem folga no processo orçamentário. Uma pesquisa foi realizada em empresa que possui remuneração variável atrelada às metas orçamentárias. O questionário foi encaminhado para os 48 gestores, sendo que a amostra constituiu-se dos 32 respondentes. O instrumento de coleta de dados consistiu de um questionário traduzido da pesquisa de Onsi (1973). Para delimitar a existência ou não dos elementos de folga organizacional utilizou-se de estatística descritiva. Em seguida, compararam-se as médias das notas das respostas de dois grupos de respondentes: os com maior e os com menor alcance das metas orçamentárias. Os resultados indicaram que os gestores que tiveram desempenho inferior no alcance das metas têm maior propensão para criar folga em seus orçamentos. Assim, conclui-se que a remuneração variável atrelada às metas orçamentárias pode contribuir para a prática de criar folga no processo orçamentário.

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Biografia do Autor

Ilse Maria Beuren, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutora em Controladoria e Contabilidade pela FEA/USP

Professora do Programa de Pós-Graduação em Contabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC


José Ari Verhagem, Universidade Regional de Blumenau – FURB

Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade Regional de Blumenau – FURB

Endereço: Rua Antônio da Veiga, 140 – Sala D 201 – Bairro Victor Konder

CEP: 89012-900 – Blumenau/SC – Brasil


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Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

Artigos/Papers