Reconhecimento do trabalho artístico na sociedade de consumo

Autores

  • Monique Nascimento Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Marina Coelho Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Eloise H. L. Dellagnelo Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v12i3.13184

Resumo

Propomos refletir, neste estudo, possíveis relações entre consumo cultural e o reconhecimento do trabalho artístico. Para tanto, utilizamos o aporte teórico da psicodinâmica do trabalho e a discussão de Baudrillard (2003) sobre a “A Sociedade de Consumo”. Recorremos, como exemplo empírico, ao caso de uma artista atuante na região da Grande Florianópolis, observamos o seu cotidiano de trabalho e realizamos quatro entrevistas em profundidade. Defendemos que o trabalho artístico não passa incólume ao processo de homogeneização social, em que a arte está inserida na mesma lógica dos demais objetos e é apropriada enquanto bem de consumo. A obra e o fazer artístico guardam, contudo, especificidades que fazem sua inserção na sociedade do consumo produzir consequências nocivas ao artista como trabalhador. Advertimos que o não reconhecimento é nocivo para a subjetividade do trabalhador e a constituição da sua identidade, e influencia de modo significativo na vivência de sofrimento no trabalho.

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Biografia do Autor

Monique Nascimento, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGA/UFSC)

Marina Coelho, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGA/UFSC)

Eloise H. L. Dellagnelo, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professora no Programa de Pós Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGA/UFSC)

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Publicado

2018-09-17

Edição

Seção

Artigos/Papers