História, memória e identidade na Guerra de Canudos: o interdiscurso nos posicionamentos do Exército Brasileiro e da Folha de São Paulo

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DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v13i2.27190

Resumo

Este estudo objetiva analisar em que medida o discurso veiculado pela Folha de S.Paulo acerca da Guerra de Canudos por ocasião do seu centenário e do centenário da morte de Conselheiro reproduziria, validaria e/ou refutaria a versão oficial do Exército Brasileiro, depreendendo daí o posicionamento do jornal a esse respeito. Para tanto, foram mobilizados conceitos advindos da História Militar e da Análise do Discurso francesa, aplicados à análise de um corpus constituído de três publicações. Os resultados revelam que a Folha fomenta a (re)construção de uma memória absolutamente contrária àquela veiculada pela versão oficial dos militares, validando-a, inclusive, historicamente.

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Biografia do Autor

Rodrigo Guimarães Motta, PUC-SP

Doutorando em admiistração PUC-SP

Iara Cristina Fatima Mola, PUC-SP

Mestre em linguística

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Publicado

2019-06-26

Edição

Seção

Artigos/Papers