Práticas organizativas de resistência em uma ocupação e remoção

Autores

  • Carla Fernanda de Oliveira Paulo Universidade Estadual de Maringá
  • Priscilla Borgonhoni Chagas Universidade Estadual de Maringá
  • Nathally Heloise Andrian Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v14i3.42683

Resumo

O objetivo deste artigo foi compreender as práticas organizativas de resistência expressas pelas famílias que ocuparam o Conjunto Atenas e posteriormente foram removidas à Escola Delfim Moreira, ambos localizados na cidade de Maringá-PR. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito famílias e os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo. Conclui-se que práticas organizativas de resistência foram expressas pelas famílias para permanecerem na ocupação e no tempo que se mantiveram na escola em que foram removida e foram identificadas em reuniões, movimentos e manifestações. Apesar das condições precárias que essas famílias viviam, elas lutaram e obtiveram conquistas.

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Biografia do Autor

Priscilla Borgonhoni Chagas, Universidade Estadual de Maringá

Professora adjunta do Departamento de Administração da Universidade Estadual de Maringá, atuando no Programa de Pós-Graduação em Administração (PPA/UEM). Doutora em Administração, na área de concentração Estudos Organizacionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em Administração pela Universidade Estadual de Londrina. Graduada em Administração pela Universidade Estadual de Maringá. Pesquisadora do INCT/Observatório das Metrópoles - Núcleo Região Metropolitana de Maringá. Atualmente as pesquisas desenvolvidas envolvem os estudos organizacionais em temas como cidades, desenvolvimento, territórios e territorialidades e processos alternativos de organização. Em termos metodológicos, as pesquisas são desenvolvidas predominantemente por meio de perspectivas qualitativas de análise.

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Publicado

2020-10-04

Edição

Seção

Artigos/Papers