Empreendedorismo 50+
Desafios e oportunidades face aos programas de apoio
DOI:
https://doi.org/10.12712/rpca.v19i1.65712Resumo
O objetivo desse estudo foi identificar os principais órgãos de apoio ao empreendedor 50+ na região da Baixada Fluminense e entender as perspectivas desses sujeitos sobre oportunidades e desafios encontrados no mercado. Foram realizadas 15 entrevistas com empreendedores 50+ da Baixada Fluminense e 3 entrevistas com representantes dos programas de apoio. Os resultados apontam para a necessidade de formulação de políticas públicas focadas nos empreendedores 50+ e sinalizam que os órgãos oficiais não estão devidamente preparados para atender essas necessidades. Conclui-se que são necessários esforços público/privado, com um olhar mais interseccional, para capacitação e preparação desses sujeitos ao ambiente empreendedor.
Downloads
Referências
Al-Jubari, Ibrahim & Mosbah, Aissa. (2021). Senior Entrepreneurship in Malaysia: Motivations and Barriers. Journal of Asian Finance Economics and Business. 8. 277-285. 10.13106/jafeb.2021.vol8.no6.0277.
Almeida, Emmanuelle & Dias, Pâmela & Santos, Elisabeth. (2021). Desafios de empreendedoras na economia criativa periférica: Um olhar interseccional. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração. 15. 122-146. 10.12712/rpca.v15i1.47233.
Machado, S. S. P., & Paes, K. D. (2021). Os desafios enfrentados pelas mulheres negras empreendedoras na cidade de Rio Grande-RS / The challenges faced by black women entrepreneurs in Rio Grande-RS. Brazilian Journal of Development, 7(5), 45693–45715. https://doi.org/10.34117/bjdv.v7i5.29437
Balog, Daniela & Zouain, Deborah & Teixeira, Ana. (2021). Mulheres empreendedoras pretas no Rio: Desafios da Covid-19. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração. 15. 1-18. 10.12712/rpca.v15i1.49398.
Balog, Daniela & Zouain, Deborah & Celano, Ana. (2022). A (in)visibilidade de grupos minorizados no sistema de empreendedorismo no município do Rio de Janeiro. Anais do XIII CASI - Congresso de Administração, Sociedade e Inovação (Evento On-line). In: . Disponível em: https://www.even3.com.br/anais/casi2020/323716- a-(in)visibilidade-de-grupos-minorizados-no-sistema-de-empreendedorismo-no-municipio-do- rio-de-janeiro.
Bardin, Laurence. (2016). Análise de Conteúdo. In Edição Revista e Ampliada. Edições 70.
Beauvoir, Simone. (1980). O segundo Sexo: Fatos e Mitos. Ed. Nova Fronteira.
Berth, Joice. (2019). Empoderamento. Pólen Produção Editorial LTDA.
Cohen, Boyd. (2006). Sustainable valley entrepreneurial ecosystems. Business strategy and the Environment, v. 15, n. 1, p. 1-14.
Collins, Patricia & Bilge, Sirma. (2021). Interseccionalidade. Boitempo Editorial.
Costa, Alessandra & Saraiva, Luiz Alex. (2012). Hegemonic discourses on entrepreneurship as an ideological mechanism for the reproduction of capital. Organization. 19. 587-614. 10.1177/1350508412448696.
Cruz Junior, Brauner. (2022). “Entre mito e solução, a busca por um empreendedorismo realmente existente”. Contemporânea - revista de sociologia da UFSCar 12 (3): 827–48. https://doi.org/10.4322/2316-1329.2022026.
Dana, Léo-Paul & Vorobeva, Ekaterina. (2021). Understanding the term ‘minority entrepreneurship’. The Palgrave handbook of minority entrepreneurship, p. 15-32.
Dornelas Camara, G., & Misoczky, M. C. (2019). A Produção Teórica sobre a Pobreza na Administração. Administração Pública E Gestão Social, 11(1), 45–56. https://doi.org/10.21118/apgs.v11i1.5422
Endeavor. (2013). Pesquisa Rio de Janeiro Empreendedor. 2013. Disponível em: <http://info.endeavor.org.br/relatorio-rio-de-janeiro-empreendedor>.
Foucault, Michel. (2008). The Birth of Biopolitics: Lectures at the Collège de France, 1978-79. Editado por Michel Senellart. Traduzido por Graham Burchell. Paperback edition. Michel Foucault’s Lectures at the Collège de France. New York, NY: Palgrave Macmillan.
Fontes, Leonardo. (2023). A emergência do empreendedorismo periférico: a formação de novas subjetividades em meio ao mercado, ao estado e à sociedade nas margens urbanas. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.6817
Garcia-lorenzo, Lucia & Sell-trujillo, Lucia & Donnelly, Paulo. (2020). Entrepreneuring after 50: The liminal identity transitions of older emergent entrepreneurs. Entrepreneurship and Regional Development.
GEM Global Entrepreneuship Monitor. (2022). Global Entrepreneurship Monitor 2021 / 2022 Global Report Opportunity Amid Disruption, 2022. Disponível em: < GEM BR 2022-2023 Relatório Executivo v7.indd (datasebrae.com.br)>
Gil, Antonio Carlos. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas.
Gimenez, Fernando Antonio Prado & Stefenon, Rafael & Júnior, Edmundo Inácio. (2022). Ecossistemas empreendedores: o que são e para que servem?. PUCPRess.
GOV-RJ. (2021). Observatório do Trabalho – Baixada Fluminense- fevereiro 2021. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/Uploads/Noticias/1327008%20-%20Fevereiro%202021%20-%20Baixada%20Fluminense.pdf>.
FIRJAN. (2017). Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro: IFDM - ÍNDICE FIRJAN DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL- Emprego e Renda 2017. Disponível em: <http://www.firjan.org.br> Acesso em: 20 de abril de 2017.
ID_BR. (2020). Pesquisa “Saúde financeira das mulheres negras em tempos de Covid-19. Disponível em: <https://simaigualdaderacial.eadbox.com/>.
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2019). Pesquisa mostra tendência da participação do brasileiro no mercado de trabalho. Brasília, IPEA. Disponível em: < https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/mercadodetrabalho/190515_bmt_66_NT_de composicao_e_projecao.pdf>
IPEA (2023). Projeções populacionais por idade e sexo para o Brasil até 2100. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10889.
Isele, Elizabeth & Rogoff, Edward. (2014). Senior Entrepreneurship: The New Normal. Public Policy & Aging Report. 24. 141-147. 10.1093/ppar/pru043.
Laval, Christian & Dardot, Pierre. (2016). A nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo, Brasil: Boitempo.
Kautonen, Teemu & Tornikoski, Erno & Kibler, Ewald. (2011). Entrepreneurial Intentions in the Third Age: The Impact of Perceived Age Norms. Small Business Economics. 37. 219-234. 10.1007/s11187-009-9238-y.
Kenny, Breda & Rossiter, Isabel. (2018). Transitioning from unemployment to self-employment for over 50s. International Journal of Entrepreneurial Behavior & Research. 24. 234-255. 10.1108/IJEBR-01-2017-0004.
Maritz, A., Eager, B., & De Klerk, S. (2021). Entrepreneurship and self-employment for mature-aged people. Australian Journal of Career Development, 30(1), 3-14.
Mazzarol, Tim. (2021). Future research opportunities: a systematic literature review and recommendations for further research into minority entrepreneurship. The Palgrave Handbook of Minority Entrepreneurship, p. 503-561.
Morris, Michael & Allen, Jeffrey & Kuratko, Donald & Brannon, David. (2010). Experiencing Family Business Creation: Differences Between Founders, Nonfamily Managers, and Founders of Nonfamily Firms. Entrepreneurship Theory and Practice. 34. 10.1111/j.1540-6520.2010.00413.x.
Nassif, V. M. J., Armando, E., & La Falce, J. L. (2020). O Empreendedorismo e a Pequena Empresa no Contexto do Pós Covid-19: Há luz no Fim do Túnel. REGEPE Entrepreneurship and Small Business Journal, 9(3), I-VII. https://doi.org/10.14211/regepe.v9i3.1940
Paixão, Marcelo. (2003). Destino manifesto: estudo sobre o perfil familiar, social e econômico dos empreendedores/as afro-brasileiros/as dos anos 1990. Relatório final de pesquisa. Brasília: PNUD.
Ribeiro, Darcy. (2015). O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Global Editora e Distribuidora Ltda.
RME. (2019). Pesquisa Empreendedorismo no Brasil. Um recorte de gênero 2019. Disponível em: < https://bit.ly/2W24GYO>.
Santos, Boaventura de Sousa. (2019). O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. Autêntica.
Saraiva, Luiz Alex Silva & Irigaray, Hélio Arthur dos Reis. (2009). Políticas de diversidade nas organizações: uma questão de discurso? Revista de Administração de Empresas, v. 49, p. 337- 348.
Sebrae. (2016). Painel Regional Baixada Fluminense I e II. 2016. Disponível em: < https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/RJ/Anexos/SebraePainel_BaixadaFlum inense.pdf>
Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2018). Empreendedorismo na terceira idade: histórias de sucesso. SEBRAE Minas 2018, Belo Horizonte. Disponível em: < https://inovacaosebraeminas.com.br/empreendedorismo-na-terceira-idade/>.
Shinohara, Eloísa & Nassif, Vania & Corrêa, Victor & Borges, Cândido. (2023). Entrepreneur 50+: main barriers and coping strategies. Encontro Nacional da ANPAD – EnANPAD 2023.
Stirzaker, Rebecca & Galloway, Laura & Potter, Lauren. (2019). Business, Aging, and Socioemotional Selectivity: A Qualitative Study of Gray Entrepreneurship. Journal of Small Business Management. 57. 10.1111/jsbm.12516.
Subramani, Joghee. (2012). Concept of Entrepreneurs and Entrepreneurship-A Critical Review. Higher Education, v. 2, p. 2-10.
Teixeira, Juliana Cristina et al. (2021). Inclusão e diversidade na administração: Manifesta para o futuro-presente. Revista de Administração de Empresas, v. 61, p. e0000-0016.
Vale, Glaucia Maria Vasconcellos (2015). Fatores condicionantes do empreendedorismo: redes sociais ou classes sociais?. Organizações & Sociedade, 22(75).
Vergara, Sylvia. (2005). Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas.
Verver, Michiel & Passenier, David & Roessingh, Carel. (2019). Contextualising ethnic minority entrepreneurship beyond the west: Insights from Belize and Cambodia. International Journal of Entrepreneurial Behavior & Research, v. 25, n. 5, p. 955-973.
Weber, Paull & Schaper, Michael. (2011). Understanding the grey entrepreneur: a review of the literature. In: the16th Annual Conference of Small Enterprise Association of Australia and New Zealand, University of Ballarant, Victoria, Australia.
Zhu, Ying & Collins, Ayse & Xu, Zhi Xing & Sardana, Deepak & Cavusgil, S.. (2022). Achieving aging well through senior entrepreneurship: a three-country empirical study. Small Business Economics. 59. 10.1007/s11187-021-00564-8.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
A Revista usa o CC BY. Essa licença permite que outras pessoas distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam seu trabalho, mesmo comercialmente, desde que sejam creditadas pela criação original. Essa é a licença mais flexível oferecida. Recomendado para máxima disseminação e uso de materiais licenciados.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), sempre com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
A Revista ulitiliza o DOI (Digital Object Identifier ) desde 2007 O DOI com a finalidade de autenticar cada artigo, portanto seu conteúdo digital.