Preconceito maquiado: o racismo no mundo fashionista e da beleza

Auteurs-es

  • Mariana Luísa da Costa Lage Universidade Federal de Juiz de Fora / Universidade Federal do Espírito Santo.
  • Denis Alves Perdigão Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Felipe Gouvêa Pena Universidade Federal de Minas Gerais
  • Matheus Arcelo Fernandes Silva Universidade Federal de Minas Gerais

DOI :

https://doi.org/10.12712/rpca.v10i4.11280

Résumé

Neste artigo, analisou-se discursos sobre o blackface no mundo fashionista e da beleza a partir da busca pela representatividade e pelo protagonismo negro, em contraponto a uma liberdade de expressão artística do profissional da área. Foi investigado um caso de blackface publicado pela empresa de cosméticos Avon em sua rede social. O corpus de análise constituiu-se por discursos presentes nos comentários registrados na referida publicação. Os dados foram categorizados e analisados com base na vertente da análise crítica do discurso teorizada por Dijk (2012). Evidenciou-se que as práticas racistas continuam disseminadas na sociedade e seu reconhecimento ainda é dificultado por sua naturalização. Também foi evidenciado que a percepção do blackface como arte ou prática racista não está diretamente relacionada à cor da pele de quem a analisa, mas à sua percepção cognitiva embasada na sua cultura, experiência de vida, capacidade crítica, conhecimento histórico, entre outros fatores.

 

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Biographies de l'auteur-e

  • Mariana Luísa da Costa Lage, Universidade Federal de Juiz de Fora / Universidade Federal do Espírito Santo.

    Professora do Departamento de Administração da Universidade Federal de Juiz de Fora Campus Governador Valadares.

    Doutoranda em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo.

  • Denis Alves Perdigão, Universidade Federal de Juiz de Fora

    Professor do Departamento de Administração da Universidade Federal de Juiz de Fora Campus Governador Valadares.

  • Felipe Gouvêa Pena, Universidade Federal de Minas Gerais
    Mestrando em Administração pelo Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais.
  • Matheus Arcelo Fernandes Silva, Universidade Federal de Minas Gerais
    Mestrando em Administração pelo Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publié

2016-12-23

Numéro

Rubrique

Artigos/Papers