A CASA E A PRAÇA: REGÊNCIA AUGUSTA-ES NO CONTEXTO PÓS-DESASTRE SOCIOAMBIENTAL
Palavras-chave:
Desastre socioambiental. Foz do rio Doce. Regência Augusta. Impacto.Resumo
O texto examina o modo como algumas mulheres da Vila Regência Augusta, distrito de Linhares/ES, diante do pós-desastre socioambiental, ocorrido em 2015, (re)estabeleceram vínculos de pertencimento do lugar. Regência Augusta se apresentava, antes do desastre, como reduto de atividade pesqueira, surf e proteção ecológica. Os nexos sociais sugerem, por meio de entrevistas e observação participante, que havia equilíbrio dinâmico das atividades socioeconômicas entre as famílias. Em contraste, as principais configurações afetadas indicam a casa agora designada para o recolhimento das atividades cotidianas. Porém, as entrevistadas apresentaram a casa como mais um espaço, dentre outros, para reordenar seus vínculos de pertencimento e sociabilidade, ante os efeitos da catástrofe. São esses os espaços mencionados, a igreja e a associação de artesanato.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio Janeiro, Rocco. 1997.
FAVRET-SAADA, Jeanne. Être affecté. Gradhiva, n. 8. 1990.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1989.
SAHLINS, Marshall. O "pessimismo sentimental" e a experiência etnográfica: por que cultura não é um "objeto" em via de extinção (parte I). Mana, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, 41, 1997. Disponível em: Acesso em 14 Out. 2017.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado: Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Geografia. São Paulo: Edusp; 2012. pp. 67-81.
WEIMER, Günter. Arquitetura popular brasileira. São Paulo: Martins Fontes; 2005.
Downloads
Publicado
2019-06-10
Edição
Seção
Artigos