Vascularização arterial da base do encéfalo do gerbil (Meriones unguiculatus Milne-Edwards, 1867)

Autores

  • Herson da Silva Costa Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Gleidson Benevides de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Radan Elvis Matias de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Hélio Noberto de Araújo Júnior Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Zuliete Aliona Araújo de Souza Fonseca Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Carlos Eduardo Bezerra de Moura Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Moacir Franco de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Palavras-chave:

Artérias cerebrais, Circuito arterioso, Roedor, Sistema carótico, Sistema vertebro-basilar.

Resumo

Objetivou-se descrever e sistematizar as artérias da base do encéfalo. Foram utilizados dez gerbils que se encontravam armazenados em freezer no laboratório de Morfofisiologia Animal Aplicada da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Os animais foram descongelados, incisados na linha mediana para identificação do ventrículo esquerdo, o qual foi perfurado e injetado 3 ml de Látex Neoprene 650 na concentração de 20% e no pigmento vermelho. Posteriormente aguardou-se cerca de 1 minuto em virtude da polimerização do Látex e logo após foram fixados por imersão em solução aquosa de Formaldeído a 3,7% e após 72 horas, tiveram os encéfalos removidos da calota craniana para análise de sua superfície ventral. Foi visto que, o sistema vértebro-basilar e carótico estiveram presentes em todos os animais analisados, mostrando-se responsável, pela vascularização do encéfalo caudal e rostral, respectivamente. As principais artérias observadas no modelo padrão incluem as impares: basilar, espinhal ventral, ramo medial da artéria cerebral rostral e, as pares: vertebral, cerebelar caudal, cerebelar média, trigeminal, cerebelar rostral, ramo terminal da basilar, carótida interna, cerebral caudal, hipofisária, cerebral média, cerebral rostral, lateral do bulbo olfatório e etmoidal interna. Conclui-se com base nos resultados que, a irrigação da superfície ventral encefálica do gerbil foi suprida pelos sistemas vértebro-basilar e carótico de forma equivalente, pertencendo assim ao modelo do tipo II. O circuito arterioso apresentou-se aberto caudalmente e fechado rostralmente, fato que difere do relatado em roedores como capivara, cutia, preá, chinchila e nutria. 

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Biografia do Autor

Herson da Silva Costa, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Departamento de Ciência Animais.

Gleidson Benevides de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Departamento de Ciência Animais.

Radan Elvis Matias de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Departamento de Ciência Animais.

Hélio Noberto de Araújo Júnior, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Departamento de Ciência Animais.

Zuliete Aliona Araújo de Souza Fonseca, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Departamento de Ciência Animais.

Carlos Eduardo Bezerra de Moura, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Departamento de Ciência Animais.

Moacir Franco de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Departamento de Ciência Animais.

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Publicado

2017-10-05

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica