Avaliação nutricional e cinética de degradação in vitro de concentrados proteicos utilizados na alimentação de ruminantes

Autores

  • Mauricius Pegoraro Universidade Estadual de Londrina
  • Leandro das Dores Ferreira da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Francisco Fernandes Junior Universidade Estadual de Londrina
  • Fernando Luiz Massaro Junior Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Paula de Souza Fortaleza Universidade Estadual de Londrina
  • Fernando Augusto Grandis Universidade Estadual de Londrina
  • Edson Luis de Azambuja Ribeiro Universidade Estadual de Londrina
  • Filipe Alexandre Boscaro de Castro Universidade Norte do Paraná

Palavras-chave:

carboidratos, coprodutos, líquido ruminal, proteína

Resumo

Avaliou-se concentrados proteicos através da composição bromatológica, fracionamento de carboidratos e proteínas e cinética da degradação in vitro em líquido ruminal de bovinos e ovinos. Foram utilizados farelos de soja (FS) e de algodão com casca (FA), grão seco destilado de milho (DDG), tortas de girassol (TG) e de crambe (TC). Determinou-se a composição bromatológica e os fracionamentos de carboidratos (A+B1, B2 e C) e de proteínas (A, B1+B2, B3 e C). O ensaio de degradabilidade in vitro foi realizado com líquidos ruminais provenientes de três ovinos e três bovinos. Os alimentos foram incubados e as leituras da produção de gases foram realizadas nos tempos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 60, 72, 84, 96 e 144 horas pós-incubação. Para a avaliação do fracionamento empregou-se delineamento inteiramente casualizado e para a produção de gases empregou-se esquema fatorial 4 x 2 (quatro alimentos e duas espécies de animais). As médias foram comparadas pelo teste Tukey. Para avaliação da cinética de fermentação ruminal foi utilizado o modelo de Gompertz. O FS apresentou maior quantidade de PB e o DDG apresentou a maior quantidade de CHT em relação aos demais alimentos. A TC apresentou maior quantidade de fração A da PB. Na degradação o FS e o DDG produziram maiores quantidades de gases. Utilizando o líquido ruminal de bovinos, obteve-se maior produção de gases em relação aos ovinos. Entre os alimentos avaliados o farelo de soja firmou-se como a fonte proteica mais interessante à alimentação de ruminantes.

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Publicado

2017-10-05

Edição

Seção

Produção Animal