Dermatite digital bovina: resposta terapêutica e custo dos protocolos adotados em duas propriedades rurais

Autores

  • Maria Auxiliadora Leão Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, Estrada saída Goiânia-Nova Veneza Km 0, Setor Samambaia, Campus II. Cx. Postal: 131. CEP: 74001-970.
  • Maria Clorinda Soares Fioravanti Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, Estrada saída Goiânia-Nova Veneza Km 0, Setor Samambaia, Campus II. Cx. Postal: 131. CEP: 74001-970.
  • Olízio Claudino Silva Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, Estrada saída Goiânia-Nova Veneza Km 0, Setor Samambaia, Campus II. Cx. Postal: 131. CEP: 74001-970.
  • José Serafim Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, Estrada saída Goiânia-Nova Veneza Km 0, Setor Samambaia, Campus II. Cx. Postal: 131. CEP: 74001-970.
  • Maria Ivete Moura Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, Estrada saída Goiânia-Nova Veneza Km 0, Setor Samambaia, Campus II. Cx. Postal: 131. CEP: 74001-970.
  • Leandro Batista Caetano Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, Estrada saída Goiânia-Nova Veneza Km 0, Setor Samambaia, Campus II. Cx. Postal: 131. CEP: 74001-970.
  • Duvaldo Eurides Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Biomédicas, Instituto de Medicina Veterinária. Av. Pará, 1720 – Bloco 2 T Umuarama CEP: 38400-902- Uberlândia, MG - Brasil.
  • Luiz Antônio Franco Silva Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, Estrada saída Goiânia-Nova Veneza Km 0, Setor Samambaia, Campus II. Cx. Postal: 131. CEP: 74001-970.

Palavras-chave:

casco, custos, doença digital, tratamento

Resumo

Este trabalho avaliou a evolução e os custos do tratamento de lesões de dermatite digital, em bovinos da raça Girolandosubmetidos a diferentes protocolos terapêuticos, empregando 42 fêmeas portadoras da enfermidade, em duas propriedadesrurais. Em cada propriedade, os animais foram distribuídos em três grupos (GI, GII, e GIII) de sete animais cada, sendo 21oriundos da propriedade A e os demais da propriedade B. Os animais do GI receberam antibioticoterapia parenteral, as feridascirúrgicas tratadas com medicamento local e, após sete dias, passagem em pedilúvio contendo solução de sulfato de cobrea 3%, intercalando-se, semanalmente, com solução de hipoclorito de sódio a 1%. Nos animais de GII as feridas cirúrgicasforam apenas protegidas com algodão ortopédico e ataduras de crepom. A partir do sétimo dia da intervenção cirúrgica, foramsubmetidos ao mesmo manejo do GI. Nos bovinos do grupo GIII (controle), sete dias após tratamento cirúrgico, procedeu-seà retirada da atadura e passagem em pedilúvio contendo apenas água. Os animais foram avaliados com 7, 15, 30, 45 e 60 diasdo pós-operatório, utilizando escores clínicos de cicatrização como parâmetros da evolução clínica das feridas cirúrgicas.Estimou-se os custos dos procedimentos baseando-se no material de consumo e mão-de-obra, entre outros. Observou-semaior número de animais recuperados no GI, mas não houve diferença estatística (p>0,05) quando comparados aos animaisdo GII, sendo os protocolos terapêuticos I e II apresentando a mesma eficácia. Apenas o tratamento cirúrgico não foi suficientepara recuperar os animais do GIII. O custo estimado, em dólares, por animal foi de US$ 69,41 para o tratamento GI, US$ 54,02para o GII e US$ 51,96 para o GIII.

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Publicado

2008-09-30

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica