Ultra-sonografia do músculo longissimus dorsi de eqüinos da raça Puro-sangue Árabe em treinamento de resistência associado à suplementação prolongada com creatina
Autores
Flora Helena de Freitas D‘Angelis
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal,Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
Campus Jaboticabal; via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n Jaboticabal SP, Brasil – CEP 14884-900
Marcílio Dias Silveira da Mota
Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal, UNESP – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Campus de Botucatu, Distrito de
Rubião Junior, Botucatu, São Paulo, Brasil – CEP 18618-000 – Caixa Postal: 502
Eduardo Villela Villaça Freitas
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal,Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
Campus Jaboticabal; via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n Jaboticabal SP, Brasil – CEP 14884-900
Guilherme de Camargo Ferraz
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal,Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
Campus Jaboticabal; via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n Jaboticabal SP, Brasil – CEP 14884-900
André Rodrigues Abrahão
Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal, UNESP – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Campus de Botucatu, Distrito de
Rubião Junior, Botucatu, São Paulo, Brasil – CEP 18618-000
José Côrrea de Lacerda-Neto
Departamento de Clínica e Cirurgia, UNESP, campus Jaboticabal.
Antonio de Queiroz-Neto
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal,Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias –
Campus Jaboticabal; via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n Jaboticabal SP, Brasil – CEP 14884-900
Objetivou-se padronizar medidas ultra-sonográficas do músculo longissimus dorsi de 12 eqüinos da raça Puro-sangue Árabesubmetidos a treinamento aeróbico por 90 dias, com alimentação suplementada ou não com creatina monoidratada, a fim deverificar se estas mensurações poderiam auxiliar programas de treinamento com animais desta raça, e se a creatina alterariaas medidas ultra-sonográficas. A suplementação consistiu na administração diária de 75g desta substância, misturada àração durante os 90 dias de treinamento. Para determinar as quantidades diárias da ração comercial fornecida, os animaistiveram o peso corpóreo e o escore corporal avaliados mensalmente. O condicionamento físico foi realizado em esteira rolantede alto desempenho e a intensidade do treinamento foi estipulada mediante o cálculo da VLAC 4 (velocidade na qual o lactatosanguíneo atinge 4mmol/L) determinada mensalmente para cada animal. Estabeleceu-se a intensidade do esforço físicoindividual, em 80% do limiar aeróbico. Os animais foram avaliados por meio de exames ultra-sonográficos, mensurando-sea área, largura, profundidade de corte transversal e camada de gordura do músculo longissimus dorsi ao final dos oito mesesde inatividade e após 30, 60 e 90 dias de treinamento. Os resultados da ultra-sonografia revelaram que o treinamento aeróbicoassociado ou não à suplementação com creatina causou hipertrofia do músculo longissimus dorsi e redução da camada degordura. O treinamento aeróbico associado à suplementação prolongada com creatina levou ao aumento da medida deprofundidade do músculo longissimus dorsi.