Grau de malignidade do mastocitoma cutâneo canino quanto a localização segundo as classificações de Patnaik et al. (1984) e Kiupel et al. (2011)

Autores

  • Ana Letícia Daher Aprígio Silva Universidade Federal de Uberlândia
  • Rodrigo Pereira de Querioz Universidade Federal de Uberlândia
  • Matias Pablo Juan Szabó Universidade Federal de Uberlândia
  • Alessandra Aparecida Medeiros Universidade Federal de Uberlândia

Palavras-chave:

mastócitos, cães, diagnóstico, neoplasia, epidemiologia.

Resumo

Objetivou-se com o presente trabalho coletar dados epidemiológicos relacionados com o mastocitoma canino, além de verificar se há relação entre sua malignidade e localização e, por fim, comparar os métodos de classificação histopatológica segundo Patnaik et al. (1984) e segundo Kiupel et al. (2011). Informações foram coletadas da ficha clínica de 55 cães e 60 fragmentos de pele com mastocitomas foram avaliados histologicamente. Verificou-se que a ocorrência de mastocitoma cutâneo não é influenciada pelo sexo e raça, porém cães sem raça definida e boxers são mais acometidos. Não há uma faixa etária susceptível bem definida, sendo o mastocitoma mais frequente em cães de 8 a 9 anos de idade. A região mais acometida foi a inguinal (50%) e a cabeça a região que apresentou mastocitomas com maior malignidade. Utilizando a classificação de Patnaik et al. (1984) houve diferença significativa entre as classificações histopatológicas de mastocitoma avaliadas por diferentes patologistas, o que não ocorreu utilizando a classificação de Kiupel et al. (2011). Pode-se dizer então que a classificação de Kiupel et al. (2011) gera menor divergência nos diagnósticos, demonstrando-se um método simples e eficaz para a avaliação histopatológica de mastocitoma.

 

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Publicado

2014-09-28

Edição

Seção

Patologia e Análises Clínica Veterinária