Inclusão de cloreto de amônio na dieta pré-parto de ovelhas leiteiras e sua influência nos metabolismos do cálcio e energético

Autores

  • Mariane Ficagna Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Jose Francisco Bragança Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Fernanda Danelus Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Tiago Petrolli Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Anderson Bianchi Cabanha Chapecó
  • José Francisco Rocha Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Eliana Fiorentin Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Paulo Bennemann Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Ricardo Xavier Rocha Universidade do Oeste de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.22409/rbcv.v22i2.768

Palavras-chave:

hipocalcemia, ovinos, toxemia da gestação

Resumo

Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o efeito da inclusão de cloreto de amônio na dieta pré-parto de ovelhas leiteiras sobre o pH urinário, cálcio sérico e metabolismo energético dos animais. Foram utilizadas vinte fêmeas ovinas da raça Lacaune, separadas em dois grupos: o Grupo Controle (GC, n=10) que recebeu a dieta pré-parto sem adição de cloreto de amônio e o Grupo Tratado (GT, n=10) que recebeu a dieta pré-parto com a inclusão de 0,4% de cloreto de amônio do total de matéria seca (MS) consumida por animal/dia. As coletas de urina e sangue ocorreram aos 120 (M0), 127 (M1) e 135 (M2) dias de gestação. Foram avaliados o pH urinário e os níveis séricos de cálcio, cetonas, glicose e colesterol. Houve redução no pH urinário no GT nos dias 127 e 135 de gestação. Os valores de cetonas séricas foram inferiores no GT no dia 135 de gestação enquanto que os níveis de cálcio e colesterol foram superiores neste grupo no mesmo momento tempo avaliado. Não houve diferença nos valores de glicose entre os grupos. Desta forma, conclui-se que a inclusão de 0,4% de cloreto de amônio do total de matéria seca consumida por animal/dia na dieta pré-parto de ovelhas leiteiras foi eficiente na manutenção da calcemia neste período e que esta pode estar associada a não redução do status energético em ovelhas gestantes.

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Biografia do Autor

  • Mariane Ficagna, Universidade do Oeste de Santa Catarina
    Setor de Grandes Animais
  • Jose Francisco Bragança, Universidade do Oeste de Santa Catarina
    Setor de Grandes Animais
  • Fernanda Danelus, Universidade do Oeste de Santa Catarina
    Setor de Grandes Animais
  • Tiago Petrolli, Universidade do Oeste de Santa Catarina
    Setor de Grandes Animais
  • Anderson Bianchi, Cabanha Chapecó
    Cabanha Chapecó
  • José Francisco Rocha, Universidade do Oeste de Santa Catarina
    Setor de Parasitologia
  • Eliana Fiorentin, Universidade do Oeste de Santa Catarina
    Laboratório de Análises Clínicas
  • Paulo Bennemann, Universidade do Oeste de Santa Catarina
    Setor de Grandes Animais
  • Ricardo Xavier Rocha, Universidade do Oeste de Santa Catarina
    Setor de Clínica de Grandes Animais

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Publicado

2015-07-20

Edição

Seção

Produção Animal