Infância e memória em Ondjaki: voando pelo tempo
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v6i13.29649Palavras-chave:
memória, infância, OndjakiResumo
As palavras que seguem, neste artigo, esquadrinham possíveis fios existentes entre o narrador de memórias de infância e a escrita ficcional, no sentido de perceber aspectos ficcionais no relato memorialístico. Assim, propõe analisar o tecido narrativo de Os da minha rua, do escritor angolano Ondjaki, a fim de compreender como se configura as relações entre o vivido e o escrito, entre o tempo e a experiência, dos quais interdepende a vivência humana. Nesses desdobramentos o escritor mescla, sob o espaço da infância, memórias e passados imaginados, conduzindo para uma leitura intimista e deixando ao leitor a eleição de estatuto autobiográfico ou não. Essa escrita remete para o lugar da infância, do inventado e do vivido, no qual o olhar infantil rege as memórias lapidando-se em uma linguagem poética, colorida e sinestésica. Nessas tessituras a voz do menino-narrador – que não necessariamente é o autor – aproxima-se da memória e reinventa histórias dos possíveis vividos em Angola, pois assim como na infância, as histórias acontecem em momentos não cronológicos, sejam elas verdadeiras ou não.Downloads
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