Arquitetas da vida, vivendo entre ruínas: memória individual, geracional e intergeracional em ‘Nas tuas mãos’, de Inês Pedrosa

Autores

  • Denise Almeida Silva Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i11.29673

Palavras-chave:

memória individual, memória social, Inês Pedrosa

Resumo

Este estudo apresenta uma análise do papel da memória individual e social no romance Nas tuas mãos, de Inês Pedrosa. A obra narra a vida de três mulheres, cujas memórias são apresentadas sucessivamente, por meio de três suportes distintos: diário, álbum de fotos e cartas; juntos, os relatos de avó, mãe e filha cobrem aproximadamente 60 anos da história de Por­tugal, do entre-guerras às guerras pela preservação das possessões ultra­marinas, passando, também, pelo Estado Novo salazarista. As complexas imbricações entre memória individual e social são estudadas com suporte no pensamento de Maurice Halbwachs e de Aleida Assmann, cuja ideia de bipartição da memória social em geracional e intergeracional adoto; a rele­vância dos suportes materiais de memória a que cada uma das personagens recorre é pensada a partir de estudos de Philippe Lejeune, Roland Barthes e Pierre Bourdieu.

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Publicado

2013-11-30

Como Citar

Silva, D. A. (2013). Arquitetas da vida, vivendo entre ruínas: memória individual, geracional e intergeracional em ‘Nas tuas mãos’, de Inês Pedrosa. Abril – NEPA / UFF, 5(11), 243-259. https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i11.29673