Dissimular para sobreviver: estratégias de resistência
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i10.29685Palavras-chave:
dissimulação, mulher, subalternidadeResumo
Este artigo analisa a estratégia da dissimulação, delimitada teoricamente por Accetto (2001) e utilizada por Delfina, personagem do romance O Alegre canto da perdiz, da escritora moçambicana Paulina Chiziane. Focaliza, dentre outros aspectos, a relação colonizado versus colonizador, discutindo a condição feminina de subalternidade, que força uma reação aparentemente submissa, a qual supõe a venda do corpo e a rejeição das tradições ancestrais. Interpretam-se as atitudes de Delfina como uma estratégia que mascara o ressentimento contra o domínio abusivo do poder.Downloads
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