Para uma poética da demarcação: “Ema” de Maria Teresa Horta

Autores

  • Sarah Carmo Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3 (CREPAL)

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i10.29686

Palavras-chave:

demarcação, género, Maria Teresa Horta

Resumo

Neste estudo, propomos analisar a inscrição do género no romance de Ma­ria Teresa Horta, Ema. Partindo da expressão “marca do feminino” oriunda do campo da gramática, estudamos a forma como esta marca se institui enquanto lugar de uma demarcação. Observamos, num primeiro passo, o processo de demarcação praticado pelo masculino sobre o feminino. De facto, na própria letra do texto, o masculino vem imprimir a sua marca no feminino, opondo-se a ele e apagando-o. Numa segunda parte, debru­çamo-nos sobre as estratégias elaboradas pelo feminino na tentativa de se demarcar, isto é, para legitimar e impor a sua diferença. Finalmente, numa última parte, analisamos a forma como o feminino origina e desenvolve a demarcação enquanto fronteira ou limiar que, ao mesmo tempo que sepa­ra, permite o encontro e os movimentos de passagem e transição.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-04-30

Como Citar

Carmo, S. (2013). Para uma poética da demarcação: “Ema” de Maria Teresa Horta. Abril – NEPA / UFF, 5(10), 79-88. https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i10.29686