Para uma poética da demarcação: “Ema” de Maria Teresa Horta
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i10.29686Palavras-chave:
demarcação, género, Maria Teresa HortaResumo
Neste estudo, propomos analisar a inscrição do género no romance de Maria Teresa Horta, Ema. Partindo da expressão “marca do feminino” oriunda do campo da gramática, estudamos a forma como esta marca se institui enquanto lugar de uma demarcação. Observamos, num primeiro passo, o processo de demarcação praticado pelo masculino sobre o feminino. De facto, na própria letra do texto, o masculino vem imprimir a sua marca no feminino, opondo-se a ele e apagando-o. Numa segunda parte, debruçamo-nos sobre as estratégias elaboradas pelo feminino na tentativa de se demarcar, isto é, para legitimar e impor a sua diferença. Finalmente, numa última parte, analisamos a forma como o feminino origina e desenvolve a demarcação enquanto fronteira ou limiar que, ao mesmo tempo que separa, permite o encontro e os movimentos de passagem e transição.Downloads
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