Versos e gritos: memória poética da Guerra Colonial

Autores

  • Margarida Calafate Ribeiro Universidade de Coimbra
  • Roberto Vecchi Universidade de Bolonha

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i9.29699

Palavras-chave:

Guerra Colonial, Memória, Poesia, Trauma

Resumo

O artigo analisa a memória poética da experiência da Guerra Colonial identificando expressões díspares do poético: poemas de valor predominantemente documental; uma poesia da época que integra a Guerra Colonial e também a expõe pelo canto; e uma poesia de poetas da Guerra Colonial. O arquivo poético construído pela Antologia da Memoria Poética da Guerra Colonial, organizada pelos autores deste artigo demonstra que só o advérbio “Ainda” – aquele com que Manuel Alegre fecha uma viagem sem regresso – mostra como a guerra continua por dentro das palavras, por dentro dos versos, denunciando a profundidade da inscrição da guerra no presente.

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Publicado

2012-11-19

Como Citar

Ribeiro, M. C., & Vecchi, R. (2012). Versos e gritos: memória poética da Guerra Colonial. Abril – NEPA / UFF, 5(9), 27-41. https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i9.29699