Manuel António Pina entre Rossellini e Shindo: os procedimentos neo-relistas dum regresso à infância
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i9.29707Palavras-chave:
poesia, cinema, memóriaResumo
A obra poética de Manuel António Pina distingue-se pela tentativa de atingir a primordialidade (a infância) nos arredores do verbo. A memória afigura-se deste modo como o principal mecanismo capaz de superar a barreira do tempo e assim aproximar o sujeito poético da sua realidade perdida. A poesia de Manuel António Pina, pautada pela isotopia do regresso, consubstancia na sua totalidade imagens puras dum tempo perdido em muito similares aos planos-sequências do neo-realismo italiano. O presente trabalho tem por objectivo estudar o modo como a imagem fílmica assegura uma ligação cósmica e colectiva muito forte entre o ser e o objecto recordado, tal como o processo de rememoração encetado pelo poeta português, um pouco à maneira dum filme documentário neo-realista.
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