Imagens do ominoso em "Outronome", de Gastão Cruz
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v4i8.29725Palavras-chave:
Ominoso, decadência/tragédia, melancoliaResumo
Interrogaremos neste ensaio a questão do ominoso em Outro Nome (1965), de Gastão Cruz e a expressão tenebrosa do real nestas dez canções. Procuraremos ver as condições de possibilidade de uma figuração textual negativa; quais os sentidos da decepção, da angústia e da melancolia no contexto de produção de Outro Nome. Como se engendram à luz da poética do autor (convocando, sempre que possível, outros poemas da sua obra) o palimpsesto camoniano e o efeito citacional. Procura-se também entender de que forma a construção de cenários negros e deceptivos concorre para uma interpretação do tempo histórico (o fascismo português). Que processos retóricos firmam, nestas composições, uma linguagem neo-maneirista e uma visão do mundo toldada por uma “tenebritas”, à luz da qual os lugares convocados para o texto são lugares onde o mal, a tristeza, o assombroso exigem uma linguagem árida, obsessiva e tensional.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autorizo a Revista Aabril - NEPA/UFF a publicar o artigo que ora submeto, de minha autoria/responsabilidade, caso seja aceito para publicação online. Declaro, ainda, que esta contribuição é original, que não está sendo submetida a outro editor para publicação, e assino a presente declaração como expressão da verdade.
Os trabalhos publicados no espaço virtual da Revista Abril serão automaticamente cedidos, ficando os seus direitos autorais reservados à Revista Abril. Sua reprodução, total ou parcial, é condicionada à citação dos autores e dos dados da publicação.
A Revista Abril utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).