Rotas (trans)atlânticas na poesia africana do tempo colonial: o caso Noémia de Sousa
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v4i7.29737Palavras-chave:
Poesia moçambicana, Noémia de Sousa, literatura anti-colonial, raça, gêneroResumo
A partir de meados do século XX, os autores africanos marcam sua produção poética com fortes tons libertários. Consolidava-se, na literatura, um discurso de afirmação identitária que desempenhou importante papel na luta anti-colonial. Dentre esses autores, a moçambicana Noémia de Sousa teve seu lugar de importância, e em sua poesia se pode ler o diálogo travado com intelectuais e artistas vinculados, direta ou indiretamente, com as lutas dos negros norte-americanos pelos direitos civis. Este artigo busca interpretar o diálogo estabelecido por Noémia de Sousa, em sua poesia, com os discursos de construção de uma ‘identidade negra’, especialmente no período de consolidação dos movimentos negros no Ocidente e do crescimento de uma consciência anti-colonial nos países africanos. Na leitura de alguns poemas da autora moçambicana, pretende-se investigar as rotas traçadas por tais discursos, considerando também as questões de gênero implicadas na obra da poetisa.
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