Estranhos deuses em concílio: uma leitura do conto "Estranhos pássaros de asas abertas", de Pepetela
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v4i7.29740Palavras-chave:
Estranhamento, Mitologia, História, Narrativas an¬golanasResumo
O artigo propõe, a partir do conto de Pepetela, uma análise que destaca o sentido de “estranhamento”, com base das ideias de Benjamin e Freud sobre tal conceito, diante de uma tradição ocidental a canonizar fatos e mitos caracterizadores das “conquistas” portuguesas em fins do século XV, início do séc. XVI. Além disso, caminha no sentido de um destrinchamento do embate ficcional entre os deuses do Olimpo, apresentados por Camões, em Os Lusíadas, como controladores dos fenômenos naturais em todo o mundo, incluindo a África, e os deuses africanos, lembrados pelo escritor angolano como dominantes do território continental, antes mesmo da “colonização divina”, proposta no texto camoniano.
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