A epopeia pós-moderna portuguesa: dissimulação e simulação em "As quybyrycas"
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v4i7.29743Palavras-chave:
epopeia, pós-moderno, identidade, semióticaResumo
As Quybyrycas, obra escrita por António Quadros, são uma epopeia pós-moderna, transversal à épica pós-colonial, que se centra nas antinomias da modernidade da cultura portuguesa e no potencial de seus debates. A reescrita da história do povo português, através de uma nova semiotização épica do discurso, não faz eco com o “nacionalista místico e sebastianista racional” da ótica de Fernando Pessoa. Ao contrário, representa contemporaneamente um meio de contrapor-se a toda e qualquer forma mitificante que se construiu em torno da figura de D.Sebastião e seus sequazes que se envolveram na derrota de Alcácer-Quibir e, metonimicamente, na de Portugal. Em particular, esta obra enuncia uma proposição de realidade ao relatar as formas de racionalidade presentes na estrutura política, cultural e econômica de Portugal, do século XVI, que se tornaram implausíveis por seu caráter colonial, escravista e racialmente excludente.
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