Travessias literárias: novas viagens à cidade de Luanda ressignificada
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v8i16.29891Palavras-chave:
Luanda, deslocamentos, romances angolanos contemporâneosResumo
Durante o período de lutas pela libertação de Angola, a cidade de Luanda tornou-se um dos espaços simbólicos privilegiados dos textos literários, sendo referência para o processo de construção da identidade nacional. Depois de conquistada a independência, autores angolanos passaram a abordar a consequente onda de desilusão e decepções e os novos desafios que se colocaram para o país. Nesse processo, Luanda também sofreu ressignificações, tornando-se o ponto de partida para novas e necessárias caminhadas. O objetivo deste trabalho é abordar tais alterações de sentidos referentes a esse espaço simbólico, a partir de uma breve análise de textos de José Luandino Vieira produzidos durante o período colonial e dois romances angolanos escritos no pós-independência: A casa velha das margens (1999), de Arnaldo Santos, e Mãe, materno mar (2001), de Boaventura Cardoso. Nessas obras, Luanda deixa de ser o palco privilegiado dos acontecimentos, dando lugar ao protagonismo do deslocamento dos personagens-guias de ambos os textos e às descobertas de si e do país que suas viagens proporcionam.
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DOI: http://dx.doi.org/10.21881/abriluff.2016n16a326
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