Mia Couto: um autor em constante deslocamento
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v8i16.29895Palavras-chave:
Mia Couto, Hibridismo, Cultura.Resumo
A literatura produzida na África ocupa uma posição ainda incerta no panorama cultural do Ocidente, tanto pela condição incipiente de sua produção quanto pelo pensamento, profundamente arraigado, de que haveria uma essencialidade africana a ser preservada contra toda e qualquer forma de intercâmbio, inclusive o intercâmbio de ideias. Porém, a verdade é que tal essencialidade, se de fato existiu, há muito que se tornou uma ilusão projetada sobre o continente de fora para dentro. Partindo desse princípio, o trabalho aqui apresentado procura analisar de que maneira a literatura e o pensamento do autor moçambicano Mia Couto, ao se afastarem da suposta essencialidade africana, aproximam-se do que podemos considerar uma postura pós-modernista. Para tanto, recorremos a obras romanescas e ensaísticas do autor, assim como às ideias de Linda Hutcheon (1991), Homi Bhabha (2014) e Stuart Hall (2006) sobre identidade cultural e artística no pós-modernismo.
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DOI: http://dx.doi.org/10.21881/abriluff.2016n16a325
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