Submersão, subversão trágica de Baco n’Os Lusíadas

Autores

  • Rodrigo Corrêa Martins Machado Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v8i16.29896

Palavras-chave:

Camões, Os Lusíadas, Baco, poeta.

Resumo

O presente trabalho parte de uma pergunta: qual o lugar do poeta na socie­dade? A fim de construir uma resposta, analiso neste ensaio a personagem camoniana Baco, presente n’Os Lusíadas. Tal sondagem pressupõe a leitura dessa personagem como alegoria do poeta à deriva, uma vez que, assim como o poeta expulso d’A República platônica, Baco encontra-se, após ter a sua opinião cabalmente rechaçada pelos deuses olímpicos no primeiro consílio da epopeia camoniana, exilado fisicamente, como também política e intelectualmente. A escolha dessa personagem justifica-se uma vez que, na epopeia camoniana, esse deus possui uma força contrária ao discurso oficial do Portugal quinhentista, o qual intentava sempre louvar a glória histórica portuguesa.

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DOI: http://dx.doi.org/10.21881/abriluff.2016n16a317

 

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Biografia do Autor

Rodrigo Corrêa Martins Machado, Universidade Federal Fluminense

Doutorando em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense; Professor substituto de Literatura Portuguesa na Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Publicado

2016-07-18

Como Citar

Machado, R. C. M. (2016). Submersão, subversão trágica de Baco n’Os Lusíadas. Abril – NEPA / UFF, 8(16), 149-165. https://doi.org/10.22409/abriluff.v8i16.29896