Submersão, subversão trágica de Baco n’Os Lusíadas
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v8i16.29896Palavras-chave:
Camões, Os Lusíadas, Baco, poeta.Resumo
O presente trabalho parte de uma pergunta: qual o lugar do poeta na sociedade? A fim de construir uma resposta, analiso neste ensaio a personagem camoniana Baco, presente n’Os Lusíadas. Tal sondagem pressupõe a leitura dessa personagem como alegoria do poeta à deriva, uma vez que, assim como o poeta expulso d’A República platônica, Baco encontra-se, após ter a sua opinião cabalmente rechaçada pelos deuses olímpicos no primeiro consílio da epopeia camoniana, exilado fisicamente, como também política e intelectualmente. A escolha dessa personagem justifica-se uma vez que, na epopeia camoniana, esse deus possui uma força contrária ao discurso oficial do Portugal quinhentista, o qual intentava sempre louvar a glória histórica portuguesa.
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DOI: http://dx.doi.org/10.21881/abriluff.2016n16a317
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