Ruy Belo: corpo de si, corpos de outrem

Autores

  • Aline Duque Erthal UFF/Capes

DOI:

https://doi.org/10.22409/abriluff.v9i18.29925

Palavras-chave:

Poesia portuguesa, Ruy Belo, corpo.

Resumo

A passagem do tempo é uma das linhas de força da poesia de Ruy Belo. O envelhecer inscreve marcas de morte na materialidade dos sujeitos e do mundo, em um processo lutuoso e inelutável. Neste artigo, teceremos alguns comentários sobre o corpo do homem enquanto lugar privilegiado da ética beliana, configurando-se como espaço crítico e de crítica, de denúncia da exploração econômica, social ou política, e mais do que isso: é na abertura ao rosto do outro que persiste, mesmo depois d’Aquele grande Rio Eufrates, um acreditar. Dessa forma, estar no mundo e com outrem – corporalmente – ultrapassa a contingência e se assume como uma responsabilidade.

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n18a409

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Biografia do Autor

Aline Duque Erthal, UFF/Capes

Doutoranda em Letras (Literatura Portuguesa) na Universidade Federal Fluminense (UFF), com bolsa da Capes. Possui mestrado em Letras (Literatura Portuguesa) pela mesma universidade; especialização em Literaturas e Culturas de Língua Portuguesa: Portugal e África, também pela UFF; e graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). 

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

Erthal, A. D. (2017). Ruy Belo: corpo de si, corpos de outrem. Abril – NEPA / UFF, 9(18), 115-125. https://doi.org/10.22409/abriluff.v9i18.29925