Memórias da surdez nas crônicas “O surdo” (1998) e “Não foi com certeza assim mas faz de conta” (2002), do escritor português António Lobo Antunes
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v9i18.29927Palavras-chave:
Surdez, Lobo Antunes, Walter Benjamin.Resumo
Este trabalho pretende analisar algumas imagens e sentidos atribuídos à surdez, a partir de duas crônicas do escritor português António Lobo Antunes: “Não foi com certeza assim mas faz de conta” (2002) e “O surdo” (1998). Interessa-nos ainda o modo de criação dos textos citados, traçando um paralelo em relação ao tipo de construção reflexiva que aparece em alguns escritos de Walter Benjamin, basicamente “Rua de mão única” e “Infância em Berlim”. Em ambos os autores, a produção ficcional é atrelada à questão da memória, tendo como ponto de partida o encontro com um objeto aparentemente simples do cotidiano. Por fim, ressaltamos a discussão sobre a normalização dos corpos, tendo como base a questão do não ouvir e a forma como isso é percebido socialmente.
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