<i>Jerusalém</i> de Gonçalo M. Tavares: romance-investigação sobre o mal
DOI:
https://doi.org/10.22409/abriluff.v9i19.29936Palavras-chave:
Gonçalo Tavares, investigação, mal, loucura, Foucault, Arendt.Resumo
O romance Jerusalém é uma reflexão profunda sobre o mal que se propaga como uma pulsão destruidora, revestindo os dispositivos disciplinares do poder-saber que alienam. Baseado na pedagogia da catástrofe de Sloterdijk e na intertextualidade que articula a reescrita do campo de concentração nazista e da Bíblia, o texto interroga a evolução do horror e o enigma da esquizofrenia de Mylia, que desconstrói os fundamentos da psiquiatria, na esteira de Foucault. Ganhando os contornos do ensaio, a ficção recorre ao pensamento de Arendt para criar consciência crítica no leitor. A loucura é a alegoria da decadência dos valores éticos e a lucidez de uma demanda plural de significado a partir da afirmação da memória criadora do passado.
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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/abriluff.2017n19a422
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